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A potência oculta do esporte nas redes sociais

O Corinthians atingiu essa semana a marca de 3,5 milhões de torcedores no Facebook. O primeiro clube brasileiro a atingir o número comemorou e, através de seu site oficial, lembrou também liderar entre os times nacionais no Twitter, estando na lista das dez equipes de futebol do mundo que mais têm seguidores. São números importantes que, bem trabalhados, se tornam muito mais que números. A Social Bakers divulgou recentemente um estudo […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 13h06.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h08.

O Corinthians atingiu essa semana a marca de 3,5 milhões de torcedores no Facebook. O primeiro clube brasileiro a atingir o número comemorou e, através de seu site oficial, lembrou também liderar entre os times nacionais no Twitter, estando na lista das dez equipes de futebol do mundo que mais têm seguidores. São números importantes que, bem trabalhados, se tornam muito mais que números.

A Social Bakers divulgou recentemente um estudo sobre como os times da elite no futebol brasileiro estão utilizando a mídia e as redes sociais. Felizmente, a conclusão é de que alguns clubes poderiam até inspirar marcas distantes do universo esportivo, pois conseguem falar para seus torcedores, envolvendo patrocinadores e parceiros. Ótimo, porque estádio cheio ajuda na receita, mas o estímulo aos torcedores não pode ficar restrito ao encantamento que um jogo de futebol proporciona, tampouco aos tradicionais intermediários, como jornais ou programas de televisão.

É através das redes sociais que os clubes podem interagir com seus torcedores, não raramente, apaixonados. Enquanto a média de posts de empresas comuns é de 2,4 por dia, a média de mensagens dos clubes da Série A aos seus torcedores é de 4, sendo que os mais ativos na rede chegam a postar diariamente mais de 10 vezes. O conteúdo mais publicado é, claro, aquele que também é mais facilmente compartilhado: fotos, com 61% das postagens. Em seguida, são links (23 %), status (9%) e vídeos (6%).

Mas há um número que além de não entusiasmar, preocupa. Os posts com perguntas feitas aos seus fãs representam apenas 1%. Pior, somente cinco páginas de clubes permitem que os torcedores postem algo. Esses dados demonstram que os clubes já perceberam que tem um canal bastante forte para falar com seus adeptos. O que não perceberam ainda é que não os escutam e, pior, não interagem. Não é necessário abdicar do conteúdo facilmente compartilhado para só então interagir. Porque o novo caminho é diferente do estádio ou da televisão, onde o público prioritariamente consome. Ao se aproximar dos torcedores, interagindo e não apenas comunicando, os clubes só tem a ganhar.

Com a popularização da internet, o acesso às mídias sociais é constante e já atinge quase todas as classes sociais. Como e por que ignorar os torcedores, que já manifestam seu amor pelo clube, não permitindo que falem do seu amor diretamente para os clubes? Isso, no exemplo do futebol, independe se o time amado está na série A, B, C, D ou disputa apenas os regionais. Porque o amor ao time do seu coração não tem série. Assim, todo clube profissional pode e deve abrir esse atencioso canal direto. Os torcedores, certamente, vão curtir.

O Corinthians atingiu essa semana a marca de 3,5 milhões de torcedores no Facebook. O primeiro clube brasileiro a atingir o número comemorou e, através de seu site oficial, lembrou também liderar entre os times nacionais no Twitter, estando na lista das dez equipes de futebol do mundo que mais têm seguidores. São números importantes que, bem trabalhados, se tornam muito mais que números.

A Social Bakers divulgou recentemente um estudo sobre como os times da elite no futebol brasileiro estão utilizando a mídia e as redes sociais. Felizmente, a conclusão é de que alguns clubes poderiam até inspirar marcas distantes do universo esportivo, pois conseguem falar para seus torcedores, envolvendo patrocinadores e parceiros. Ótimo, porque estádio cheio ajuda na receita, mas o estímulo aos torcedores não pode ficar restrito ao encantamento que um jogo de futebol proporciona, tampouco aos tradicionais intermediários, como jornais ou programas de televisão.

É através das redes sociais que os clubes podem interagir com seus torcedores, não raramente, apaixonados. Enquanto a média de posts de empresas comuns é de 2,4 por dia, a média de mensagens dos clubes da Série A aos seus torcedores é de 4, sendo que os mais ativos na rede chegam a postar diariamente mais de 10 vezes. O conteúdo mais publicado é, claro, aquele que também é mais facilmente compartilhado: fotos, com 61% das postagens. Em seguida, são links (23 %), status (9%) e vídeos (6%).

Mas há um número que além de não entusiasmar, preocupa. Os posts com perguntas feitas aos seus fãs representam apenas 1%. Pior, somente cinco páginas de clubes permitem que os torcedores postem algo. Esses dados demonstram que os clubes já perceberam que tem um canal bastante forte para falar com seus adeptos. O que não perceberam ainda é que não os escutam e, pior, não interagem. Não é necessário abdicar do conteúdo facilmente compartilhado para só então interagir. Porque o novo caminho é diferente do estádio ou da televisão, onde o público prioritariamente consome. Ao se aproximar dos torcedores, interagindo e não apenas comunicando, os clubes só tem a ganhar.

Com a popularização da internet, o acesso às mídias sociais é constante e já atinge quase todas as classes sociais. Como e por que ignorar os torcedores, que já manifestam seu amor pelo clube, não permitindo que falem do seu amor diretamente para os clubes? Isso, no exemplo do futebol, independe se o time amado está na série A, B, C, D ou disputa apenas os regionais. Porque o amor ao time do seu coração não tem série. Assim, todo clube profissional pode e deve abrir esse atencioso canal direto. Os torcedores, certamente, vão curtir.

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