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A Angola Cables chega ao Brasil via cabos… e esporte

A empresa de telecomunicações Angola Cables dedica-se à comercialização de capacidade em circuitos internacionais de voz e dados por cabos submarinos de fibra ótica. O mais recente projeto da empresa a faz desembarcar definitivamente no Brasil. Instalará novos cabos, com seis mil quilômetros de extensão, promovendo a interligação direta de dados entre Angola e Brasil aos Estados Unidos até 2017 (o SACS –South Atlantic Cables System), além da construção de […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2015 às 17h05.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h00.

A empresa de telecomunicações Angola Cables dedica-se à comercialização de capacidade em circuitos internacionais de voz e dados por cabos submarinos de fibra ótica. O mais recente projeto da empresa a faz desembarcar definitivamente no Brasil. Instalará novos cabos, com seis mil quilômetros de extensão, promovendo a interligação direta de dados entre Angola e Brasil aos Estados Unidos até 2017 (o SACS –South Atlantic Cables System), além da construção de um Data Center. A instalação dos cabos garantirá maior qualidade, velocidade e segurança ao tráfego de voz e dados entre os continentes. O projeto é orçado em mais de 300 milhões de dólares – cerca de um bilhão de reais.

SS_MUSSULO_JUL_2015_S1_HD-3228 (2)Mas a Angola Cables, entendedora de transmissão de dados via cabos submarinos, parece entender também de engajamento via esporte. E tem na vela seu “cabo de entrada” no Brasil. Como parte da estratégia de se estabelecer no país, a empresa tem apoiado o esporte náutico. “A Angola Cables é patrocinadora de esportes náuticos, tanto em Angola como no Brasil. Divulgar a nossa marca além das fronteiras de Angola é um orgulho. Até porque já temos um trabalho voltado para o esporte com jovens angolanos, apoiando novos velejadores. A continuidade desse patrocínio no Brasil era um caminho natural e importante para nós”, explica o CEO da Angola Cables, António Nunes.

Perguntado pelo Esporte Executivo sobre como começou esse apoio, o executivo explicou:  “Fomos convidados por comandantes angolanos a patrocinar a participação deles na Cape 2 Rio, uma das maiores regatas do mundo. Era justamente o percurso que nosso cabo submarino irá fazer. Fez todo sentido para nós. Para um desses barcos mantivemos o patrocínio até hoje. E é um barco campeão”, comemora.SS_ISW_JUL_2015_1_HD-3259

O comandante do barco patrocinado, o Mussulo III, é um português de nacionalidade angolana: José Guilherme Mendes. O comandante, que se assume brasileiro de coração, é claro e direto ao explicar a importância da Angola Cables no desenvolvimento de seu projeto: “Muitos velejadores gostariam de ter o que o Mussulo III tem. Um patrocinador que entende do esporte que promove”. A embarcação, inclusive, participa essa semana da Ilhabela Sailing Week, para muitos , a principal competição nacional.

Mas o CEO da Angola Cables mostra que a estratégia de investir no esporte não é aleatória. E mostra inteligência nessa aproximação com o Brasil e novos parceiros: “Estamos fazendo um investimento muito grande nesses cabos submarinos. Para quem é do meio, explicar o desenvolvimento não é difícil. Para quem nada entende, precisávamos de um cartão de entrada, explicando esse movimento nos mares. O esporte, através da vela, fez todo o sentido e permitiu que nossa apresentação a novos Stakeholders ficasse interessante e leve”.  António Nunes finaliza com uma frase que provavelmente a turbulência dos mares o tenha ensinado: “Esse poder de simplificar explicações e estreitar relações, talvez, só o esporte tenha”. E tem mesmo António, sem dúvidas…

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A empresa de telecomunicações Angola Cables dedica-se à comercialização de capacidade em circuitos internacionais de voz e dados por cabos submarinos de fibra ótica. O mais recente projeto da empresa a faz desembarcar definitivamente no Brasil. Instalará novos cabos, com seis mil quilômetros de extensão, promovendo a interligação direta de dados entre Angola e Brasil aos Estados Unidos até 2017 (o SACS –South Atlantic Cables System), além da construção de um Data Center. A instalação dos cabos garantirá maior qualidade, velocidade e segurança ao tráfego de voz e dados entre os continentes. O projeto é orçado em mais de 300 milhões de dólares – cerca de um bilhão de reais.

SS_MUSSULO_JUL_2015_S1_HD-3228 (2)Mas a Angola Cables, entendedora de transmissão de dados via cabos submarinos, parece entender também de engajamento via esporte. E tem na vela seu “cabo de entrada” no Brasil. Como parte da estratégia de se estabelecer no país, a empresa tem apoiado o esporte náutico. “A Angola Cables é patrocinadora de esportes náuticos, tanto em Angola como no Brasil. Divulgar a nossa marca além das fronteiras de Angola é um orgulho. Até porque já temos um trabalho voltado para o esporte com jovens angolanos, apoiando novos velejadores. A continuidade desse patrocínio no Brasil era um caminho natural e importante para nós”, explica o CEO da Angola Cables, António Nunes.

Perguntado pelo Esporte Executivo sobre como começou esse apoio, o executivo explicou:  “Fomos convidados por comandantes angolanos a patrocinar a participação deles na Cape 2 Rio, uma das maiores regatas do mundo. Era justamente o percurso que nosso cabo submarino irá fazer. Fez todo sentido para nós. Para um desses barcos mantivemos o patrocínio até hoje. E é um barco campeão”, comemora.SS_ISW_JUL_2015_1_HD-3259

O comandante do barco patrocinado, o Mussulo III, é um português de nacionalidade angolana: José Guilherme Mendes. O comandante, que se assume brasileiro de coração, é claro e direto ao explicar a importância da Angola Cables no desenvolvimento de seu projeto: “Muitos velejadores gostariam de ter o que o Mussulo III tem. Um patrocinador que entende do esporte que promove”. A embarcação, inclusive, participa essa semana da Ilhabela Sailing Week, para muitos , a principal competição nacional.

Mas o CEO da Angola Cables mostra que a estratégia de investir no esporte não é aleatória. E mostra inteligência nessa aproximação com o Brasil e novos parceiros: “Estamos fazendo um investimento muito grande nesses cabos submarinos. Para quem é do meio, explicar o desenvolvimento não é difícil. Para quem nada entende, precisávamos de um cartão de entrada, explicando esse movimento nos mares. O esporte, através da vela, fez todo o sentido e permitiu que nossa apresentação a novos Stakeholders ficasse interessante e leve”.  António Nunes finaliza com uma frase que provavelmente a turbulência dos mares o tenha ensinado: “Esse poder de simplificar explicações e estreitar relações, talvez, só o esporte tenha”. E tem mesmo António, sem dúvidas…

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