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CEO da beuty'in
Publicado em 28 de julho de 2025 às 20h16.
A entrada em vigor da Lei 15.177/25 marca um avanço significativo na luta pela equidade de gênero no ambiente corporativo brasileiro. A nova legislação estabelece uma reserva mínima de 30% das vagas nos conselhos de administração de empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, para mulheres. Além disso, do total dessas vagas reservadas, 30% deverão ser ocupadas por mulheres negras ou com deficiência, ampliando a representatividade e promovendo a inclusão de grupos historicamente marginalizados.
Um Marco para a Diversidade e Inclusão
A lei não apenas reforça a presença feminina em posições estratégicas de governança, mas também valoriza a diversidade racial e a inclusão de pessoas com deficiência, reconhecendo a importância de múltiplas perspectivas para a tomada de decisões mais justas e eficazes. A implementação gradual da cota, que começa com 10% no primeiro ano, avança para 20% no segundo e alcança 30% no terceiro, demonstra um compromisso real com a transformação cultural e estrutural dessas instituições.
Impactos e Fiscalização Rigorosa
A obrigatoriedade da composição mínima nos conselhos traz um mecanismo de fiscalização rigoroso: caso a regra não seja cumprida, os conselhos ficam impedidos de deliberar sobre qualquer matéria até que a situação seja regularizada. Essa medida garante que a lei seja respeitada e que a diversidade deixe de ser apenas uma meta simbólica para se tornar uma prática efetiva.
Uma Conquista para as Mulheres Brasileiras
Essa legislação representa uma vitória histórica para as mulheres brasileiras, especialmente para aquelas que enfrentam barreiras adicionais por serem negras ou portadoras de deficiência. Ao garantir sua presença em cargos de alta relevância, a lei abre portas para que mais mulheres possam influenciar decisões que impactam diretamente a economia e a sociedade, promovendo um ambiente corporativo mais inclusivo, inovador e representativo.
Em resumo, a Lei 15.177/25 é um passo decisivo rumo à igualdade de oportunidades e à valorização da diversidade, consolidando-se como um marco na construção de um Brasil mais justo e plural. Viva as mulheres. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser!