Empreendedorismo começa no berço?
Escolas já têm consciência das vantagens do empreendedorismo para seus alunos desde o ensino fundamental
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2022 às 00h05.
Qual o momento para começar a empreender? Esta é uma pergunta recorrente quando falo sobre o assunto.
Minha resposta é simples: desde a infância.
Hoje, escolas particulares e públicas já têm a consciência das vantagens de promover aulas de empreendedorismo para seus alunos desde o ensino fundamental e seguem ao longo do tempo, com atividades do gênero, como laboratório sobre criação sobre startups, estágios em empresas variadas e simulação de entrevistas de emprego.
Assim, essas crianças têm orientação para desenvolver atitudes e mentalidade empreendedora, partindo de palavras-chave como autoconhecimento, criatividade, inovação (sempre) e trabalho em equipe.
Esses educadores mostram que, num mercado de trabalho que sempre é competitivo e excludente, uma das coisas mais importantes é valorizar a solidariedade. O tema é tão importante que despertou a atenção do Sebrae e a instituição criou uma premiação para projetos de empreendedorismo elaborados por alunos do ensino fundamental ao superior.
Um dos casos mais antigos com esse tipo de aula é do Colégio Humboldt, que há 22 anos oferece a Formação Profissional Dual, que proporciona uma soma entre teoria e prática, ou seja, um treinamento acadêmico combinado com um estágio rotativo em empresas parceiras. Dessa forma, os jovens alunos do ensino médio conseguem conhecer o mercado e o mundo dos negócios de uma forma mais direta e ampla, pois passam por todos os departamentos, com tarefas diferentes e aprendizado sobre o funcionamento dos processos.
Outra escola tradicional, a Dante Alighieri, possui diversos programas voltados ao empreendedorismo, como feiras e a inclusão, na grade curricular, de matérias eletivas em parceria com faculdades. Logo na primeira série do ensino médio, os estudantes pesquisam e elaboram propostas de políticas públicas para as cidades e os que apresentam os melhores trabalhos são selecionados para um programa de mentoria em Washington D.C. A escola afirma trabalhar teoria e prática de temas que são intrínsecos ao empreendedorismo, como: criatividade, flexibilidade, inovação, protagonismo, educação socioemocional, conhecimento acadêmico, convivência na diversidade e integração.
Mais exemplos – Outro estabelecimento super tradicional, o Colégio Bandeirantes, desafia seus alunos a resolverem problemas comunitários. Na escola, o empreendedorismo social é abordado em aulas multidisciplinares, batizadas de Steam, termo do idioma inglês que abrange Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.
Temos também a Escola Internacional de Alphaville, que vem adotando disciplinas voltadas aos Negócios e ao mercado de trabalho desde 2006, sempre com foco nas profissões do futuro. Assim, as crianças do ensino fundamental e os adolescentes do ensino médio são estimuladas a apresentar estudos de casos reais, com números, cifras e fundamentos de Administração. O processo de ensino-aprendizagem estimula a autonomia e encoraja o aluno a propor soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, justificar seu raciocínio e validar suas próprias conclusões, para preparar cidadãos globais em todos os aspectos.
No Centro Educacional Pioneiro, crianças de 11 anos já se mostram capazes de aprender e de montar empresas, como aconteceu há alguns anos, quando estudantes do quarto ano do ensino fundamental passaram por entrevistas no RH da escola, montaram uma estrutura de 96 pessoas e dividiram cargos de liderança. Qual o negócio da empresa? Chorume. Sim: chorume. Montaram composteiras, criaram embalagens, engarrafaram o produto, fizeram um plano de comunicação e arrecadaram, em dois anos, R$ 1.796,00. É pouco? Talvez em termos financeiros, mas muito simbólico em termos de empreendedorismo e capacidade de cada um dos participantes do projeto.
É isso.
Jamais deixarei de afirmar que empreender educa e liberta.
E vamos em frente!
Qual o momento para começar a empreender? Esta é uma pergunta recorrente quando falo sobre o assunto.
Minha resposta é simples: desde a infância.
Hoje, escolas particulares e públicas já têm a consciência das vantagens de promover aulas de empreendedorismo para seus alunos desde o ensino fundamental e seguem ao longo do tempo, com atividades do gênero, como laboratório sobre criação sobre startups, estágios em empresas variadas e simulação de entrevistas de emprego.
Assim, essas crianças têm orientação para desenvolver atitudes e mentalidade empreendedora, partindo de palavras-chave como autoconhecimento, criatividade, inovação (sempre) e trabalho em equipe.
Esses educadores mostram que, num mercado de trabalho que sempre é competitivo e excludente, uma das coisas mais importantes é valorizar a solidariedade. O tema é tão importante que despertou a atenção do Sebrae e a instituição criou uma premiação para projetos de empreendedorismo elaborados por alunos do ensino fundamental ao superior.
Um dos casos mais antigos com esse tipo de aula é do Colégio Humboldt, que há 22 anos oferece a Formação Profissional Dual, que proporciona uma soma entre teoria e prática, ou seja, um treinamento acadêmico combinado com um estágio rotativo em empresas parceiras. Dessa forma, os jovens alunos do ensino médio conseguem conhecer o mercado e o mundo dos negócios de uma forma mais direta e ampla, pois passam por todos os departamentos, com tarefas diferentes e aprendizado sobre o funcionamento dos processos.
Outra escola tradicional, a Dante Alighieri, possui diversos programas voltados ao empreendedorismo, como feiras e a inclusão, na grade curricular, de matérias eletivas em parceria com faculdades. Logo na primeira série do ensino médio, os estudantes pesquisam e elaboram propostas de políticas públicas para as cidades e os que apresentam os melhores trabalhos são selecionados para um programa de mentoria em Washington D.C. A escola afirma trabalhar teoria e prática de temas que são intrínsecos ao empreendedorismo, como: criatividade, flexibilidade, inovação, protagonismo, educação socioemocional, conhecimento acadêmico, convivência na diversidade e integração.
Mais exemplos – Outro estabelecimento super tradicional, o Colégio Bandeirantes, desafia seus alunos a resolverem problemas comunitários. Na escola, o empreendedorismo social é abordado em aulas multidisciplinares, batizadas de Steam, termo do idioma inglês que abrange Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.
Temos também a Escola Internacional de Alphaville, que vem adotando disciplinas voltadas aos Negócios e ao mercado de trabalho desde 2006, sempre com foco nas profissões do futuro. Assim, as crianças do ensino fundamental e os adolescentes do ensino médio são estimuladas a apresentar estudos de casos reais, com números, cifras e fundamentos de Administração. O processo de ensino-aprendizagem estimula a autonomia e encoraja o aluno a propor soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, justificar seu raciocínio e validar suas próprias conclusões, para preparar cidadãos globais em todos os aspectos.
No Centro Educacional Pioneiro, crianças de 11 anos já se mostram capazes de aprender e de montar empresas, como aconteceu há alguns anos, quando estudantes do quarto ano do ensino fundamental passaram por entrevistas no RH da escola, montaram uma estrutura de 96 pessoas e dividiram cargos de liderança. Qual o negócio da empresa? Chorume. Sim: chorume. Montaram composteiras, criaram embalagens, engarrafaram o produto, fizeram um plano de comunicação e arrecadaram, em dois anos, R$ 1.796,00. É pouco? Talvez em termos financeiros, mas muito simbólico em termos de empreendedorismo e capacidade de cada um dos participantes do projeto.
É isso.
Jamais deixarei de afirmar que empreender educa e liberta.
E vamos em frente!