Bioeconomia (Envato Divulgação)
CEO da beuty'in
Publicado em 3 de fevereiro de 2025 às 17h57.
A Amazônia, com sua biodiversidade única e imensurável, tem se consolidado como um dos maiores polos de potencial em bioeconomia, uma área que busca aliar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. É nessa região que estão surgindo soluções inovadoras de startups que transformam resíduos naturais da floresta em produtos de alto valor agregado, contribuindo para a economia local.
A bioeconomia é um conceito que vem ganhando força nos últimos anos, destacando-se pela utilização sustentável dos recursos naturais para gerar riqueza. O Polo Industrial de Manaus, que já é conhecido por sua importância no setor eletroeletrônico, tem sido um ponto de atração para essas novas soluções. Porém, é uma implementação recente do Programa Prioritário de Bioeconomia, da Superintendência da Zona Franca de Manaus, que está incentivando ainda mais a criação de startups com foco em inovação e sustentabilidade.
Esse programa oferece vantagens para empresas que investem pelo menos 5% de seu faturamento bruto em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), promovendo o crescimento de novos negócios nas áreas da Amazônia Ocidental, que inclui os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá. Desde a criação dessa iniciativa, já são 40 novas empresas investindo na transformação da região.
Entre os exemplos mais notáveis está a parceria entre a GBR, uma empresa do setor de componentes eletrônicos, e a startup Biozer, que desenvolve cosméticos a partir de frutas típicas da Amazônia, como o cupuaçu e o açaí. Outra empresa que tem se destacado é a Biofert, uma startup do Amapá que produz biocarvão a partir dos resíduos do açaí, contribuindo tanto para a valorização do fruto.
E a criatividade não para por aí: o Engenho Café e Açaí, por exemplo, tem aproveitado o caroço do açaí, um descarte descartado normalmente, para criar uma bebida inovadora e aromática, o café de açaí, que está ganhando espaço no mercado local e nacional. São milhares de iniciativas como essas, que buscam gerar riqueza a partir do aproveitamento sustentável dos recursos naturais.
Esses exemplos demonstram como a bioeconomia pode ser uma força transformadora na região amazônica, gerando novas fontes de renda e incentivando a preservação ambiental. Além disso, a conexão entre inovação e sustentabilidade tem atraído jovens empreendedores e investidores interessados em fazer a diferença.
Portanto, vale a pena pesquisar mais sobre essas iniciativas e se inspirar na criatividade de quem está investindo em soluções que possam moldar um futuro mais sustentável. Vamos empreender, afinal: Empreender Liberta!