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O mundo é dos “risk-takers”

Qual seria a característica mais frequentemente encontrada entre as pessoas mais bem sucedidas do mundo? Um conhecimento acima da média conquistado através de incontáveis horas de estudo? Um raro talento? Uma poderosa rede de conexões com pessoas influentes? Ou seria o sucesso simplesmente fruto da sorte, como narra o escritor Nassim Taleb em seu bestseller […]

BILL GATES: fortuna de oito milionários é equivalente à renda de metade da população mundial, afirma organização / Adam Berry / Getty Images (Adam Berry/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 11h55.

Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h45.

Qual seria a característica mais frequentemente encontrada entre as pessoas mais bem sucedidas do mundo? Um conhecimento acima da média conquistado através de incontáveis horas de estudo? Um raro talento? Uma poderosa rede de conexões com pessoas influentes? Ou seria o sucesso simplesmente fruto da sorte, como narra o escritor Nassim Taleb em seu bestseller “Iludidos pelo Acaso”? Difícil dizer ao certo. Mas talvez haja uma outra resposta. Mais simples e reveladora.

Pessoas que experimentam o sucesso são em quase sua totalidade tomadoras de risco. São pessoas que estão mais preocupadas em fazer do que em acertar. E de tanto fazer, acabam alguma hora acertando. Ou porque aprenderam ou porque deixaram a estatística (ou sorte) jogar a seu favor. Perceba que o mecanismo não é exatamente o que diz Taleb em seu livro. Os indivíduos de sucesso não são simplesmente fruto do acaso. Eles fazem sim uma coisa para dar certo e por isso tem o mérito: tomam risco.

Isto explica porque existem tantas pessoas medíocres (com capacidade dentro da média) bem-sucedidas. Todas tiveram o mérito de se exporem ao aprendizado e ao acaso. O que não quer dizer, claro, que todos que tomam risco são bem-sucedidos. Afinal, a taxa de mortalidade deste grupo de indivíduos é enorme. E é aí que entram outros fatores como o talento, conhecimento e um bom network, que aumentam sua probabilidade de sucesso.

De agora em diante, quando olhar para um sócio seu, um chefe ou para um empresário bem-sucedido e se perguntar como ele pode chegar até lá e você não (já que você é muito mais capacitado do que ele) perceba se ele não é um tomador de risco. Pouco importa se você também é, não estamos explicando o fracasso, estamos destrinchando o sucesso. Afinal, nem todo tomador de risco é bem-sucedido, mas todos aqueles que são bem-sucedidos foram em algum momento um tomador de risco.

EDUARDO-MOREIRA-credito-coluna

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Qual seria a característica mais frequentemente encontrada entre as pessoas mais bem sucedidas do mundo? Um conhecimento acima da média conquistado através de incontáveis horas de estudo? Um raro talento? Uma poderosa rede de conexões com pessoas influentes? Ou seria o sucesso simplesmente fruto da sorte, como narra o escritor Nassim Taleb em seu bestseller “Iludidos pelo Acaso”? Difícil dizer ao certo. Mas talvez haja uma outra resposta. Mais simples e reveladora.

Pessoas que experimentam o sucesso são em quase sua totalidade tomadoras de risco. São pessoas que estão mais preocupadas em fazer do que em acertar. E de tanto fazer, acabam alguma hora acertando. Ou porque aprenderam ou porque deixaram a estatística (ou sorte) jogar a seu favor. Perceba que o mecanismo não é exatamente o que diz Taleb em seu livro. Os indivíduos de sucesso não são simplesmente fruto do acaso. Eles fazem sim uma coisa para dar certo e por isso tem o mérito: tomam risco.

Isto explica porque existem tantas pessoas medíocres (com capacidade dentro da média) bem-sucedidas. Todas tiveram o mérito de se exporem ao aprendizado e ao acaso. O que não quer dizer, claro, que todos que tomam risco são bem-sucedidos. Afinal, a taxa de mortalidade deste grupo de indivíduos é enorme. E é aí que entram outros fatores como o talento, conhecimento e um bom network, que aumentam sua probabilidade de sucesso.

De agora em diante, quando olhar para um sócio seu, um chefe ou para um empresário bem-sucedido e se perguntar como ele pode chegar até lá e você não (já que você é muito mais capacitado do que ele) perceba se ele não é um tomador de risco. Pouco importa se você também é, não estamos explicando o fracasso, estamos destrinchando o sucesso. Afinal, nem todo tomador de risco é bem-sucedido, mas todos aqueles que são bem-sucedidos foram em algum momento um tomador de risco.

EDUARDO-MOREIRA-credito-coluna

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