A ação dos sonhos dos investidores
Boa parte dos grandes conglomerados financeiros e das grandes fortunas foi construída em momentos pós-crise. Não é coincidência. É exatamente nos períodos posteriores a grandes dificuldades econômicas que a resistência para crescer é menor. Afinal, há menos concorrência. A demanda cresce em ritmo acelerado, permitindo que, mesmo sem ganho de market share, seja possível crescer. […]
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2016 às 11h18.
Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h35.
Boa parte dos grandes conglomerados financeiros e das grandes fortunas foi construída em momentos pós-crise. Não é coincidência. É exatamente nos períodos posteriores a grandes dificuldades econômicas que a resistência para crescer é menor. Afinal, há menos concorrência. A demanda cresce em ritmo acelerado, permitindo que, mesmo sem ganho de market share, seja possível crescer. E a mão de obra é farta e barata, resultando em margens de lucro maiores. São nesses períodos que as ações costumam ser de longe o melhor investimento. Algumas, é claro, mais do que outras.
Viveremos em algum momento — se é que já não começamos — um período desses de “pós-crise” no Brasil. É certo! E a certeza vem de um único fato: estamos vivendo há alguns anos uma crise. E depois da crise vem o pós-crise… Seria fácil se não tivéssemos a questão do tempo nesta equação. Bastaria comprar algumas ações e celebrar os altos retornos. Infelizmente, porém, os mercados podem permanecer irracionais por mais tempo do que podemos permanecer solventes. Não é minha a frase, supostamente foi Keynes quem a disse. Fica então a dúvida: o que fazer para aproveitar a bonança, se ela vier, sem correr grandes riscos se ela tardar?
Existe uma alternativa. Uma que, por incrível que pareça, ainda não saltou aos olhos dos investidores. Talvez pela má fama que adquiriu, injustamente, por ter se popularizado próxima das máximas do mercado e, consequentemente, ter vivido apenas a fase ruim dos últimos movimentos de preços. Trata-se de uma classe de ações que renderão dividendos mensais a quem comprá-las, com uma previsibilidade enorme. Dividendos especiais! Além de isentos de imposto de renda, os rendimentos são altos, em muitos casos próximos à taxa Selic! Algo que vale ouro num mundo de taxas de juro nominais negativas…
Mas, no melhor estilo Facas Guinsu, não é só isso! Quem comprar essas ações, além dos altos — e isentos — dividendos, poderá desfrutar de grandes ganhos de capital, resultantes da apreciação do valor de mercado dessas empresas! Bom demais para ser verdade? Então vamos logo desvendar esse mistério. Estamos falando dos fundos imobiliários. Fundos cujas cotas negociam exatamente como ações na bolsa de valores. Uma boa parte destes fundos possui uma renda mensal relevante, isenta de imposto de renda para o investidor pessoa física e garantida por contratos de médio e longo prazo com empresas de bom risco de crédito. E todos têm como lastro os imóveis de que são donos. E esses imóveis, num eventual momento pós-crise, experimentarão uma grande valorização em relação aos níveis atuais, muito abaixo do qual estavam alguns anos atrás. Bem parecido com o que acontece com as empresas. A ação dos sonhos do investidor.
Como todo investimento, porém, há riscos envolvidos. Mas os FIIs me parecem certamente ter uma das melhores relações risco-retorno disponíveis para quem quer se beneficiar de uma possível melhora de mercado sem abrir mão de rendimento e com um lastro sólido. E, no melhor estilo “walk the talk”, um pedaço dos meus investimentos foi recentemente para lá. Espero estar certo…
Boa parte dos grandes conglomerados financeiros e das grandes fortunas foi construída em momentos pós-crise. Não é coincidência. É exatamente nos períodos posteriores a grandes dificuldades econômicas que a resistência para crescer é menor. Afinal, há menos concorrência. A demanda cresce em ritmo acelerado, permitindo que, mesmo sem ganho de market share, seja possível crescer. E a mão de obra é farta e barata, resultando em margens de lucro maiores. São nesses períodos que as ações costumam ser de longe o melhor investimento. Algumas, é claro, mais do que outras.
Viveremos em algum momento — se é que já não começamos — um período desses de “pós-crise” no Brasil. É certo! E a certeza vem de um único fato: estamos vivendo há alguns anos uma crise. E depois da crise vem o pós-crise… Seria fácil se não tivéssemos a questão do tempo nesta equação. Bastaria comprar algumas ações e celebrar os altos retornos. Infelizmente, porém, os mercados podem permanecer irracionais por mais tempo do que podemos permanecer solventes. Não é minha a frase, supostamente foi Keynes quem a disse. Fica então a dúvida: o que fazer para aproveitar a bonança, se ela vier, sem correr grandes riscos se ela tardar?
Existe uma alternativa. Uma que, por incrível que pareça, ainda não saltou aos olhos dos investidores. Talvez pela má fama que adquiriu, injustamente, por ter se popularizado próxima das máximas do mercado e, consequentemente, ter vivido apenas a fase ruim dos últimos movimentos de preços. Trata-se de uma classe de ações que renderão dividendos mensais a quem comprá-las, com uma previsibilidade enorme. Dividendos especiais! Além de isentos de imposto de renda, os rendimentos são altos, em muitos casos próximos à taxa Selic! Algo que vale ouro num mundo de taxas de juro nominais negativas…
Mas, no melhor estilo Facas Guinsu, não é só isso! Quem comprar essas ações, além dos altos — e isentos — dividendos, poderá desfrutar de grandes ganhos de capital, resultantes da apreciação do valor de mercado dessas empresas! Bom demais para ser verdade? Então vamos logo desvendar esse mistério. Estamos falando dos fundos imobiliários. Fundos cujas cotas negociam exatamente como ações na bolsa de valores. Uma boa parte destes fundos possui uma renda mensal relevante, isenta de imposto de renda para o investidor pessoa física e garantida por contratos de médio e longo prazo com empresas de bom risco de crédito. E todos têm como lastro os imóveis de que são donos. E esses imóveis, num eventual momento pós-crise, experimentarão uma grande valorização em relação aos níveis atuais, muito abaixo do qual estavam alguns anos atrás. Bem parecido com o que acontece com as empresas. A ação dos sonhos do investidor.
Como todo investimento, porém, há riscos envolvidos. Mas os FIIs me parecem certamente ter uma das melhores relações risco-retorno disponíveis para quem quer se beneficiar de uma possível melhora de mercado sem abrir mão de rendimento e com um lastro sólido. E, no melhor estilo “walk the talk”, um pedaço dos meus investimentos foi recentemente para lá. Espero estar certo…