2016, um ano necessário
Nunca antes na história deste país um ano foi tão massacrado pela opinião pública como 2016. Basta abrir um jornal, uma revista ou qualquer rede social para verificar o massacre. Até no instagram, uma rede de fotografias, estão achando maneiras de ridicularizá-lo. Quanta injustiça… 2016 não tem culpa de nada, gente. É como errar o […]
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 08h22.
Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h42.
Nunca antes na história deste país um ano foi tão massacrado pela opinião pública como 2016. Basta abrir um jornal, uma revista ou qualquer rede social para verificar o massacre. Até no instagram, uma rede de fotografias, estão achando maneiras de ridicularizá-lo. Quanta injustiça… 2016 não tem culpa de nada, gente. É como errar o caminho na estrada e ao se perceber que esta longe do destino ficar irritado que o próximo retorno esta longe. O problema aconteceu lá atrás ao errar o caminho! O retorno não é problema, é solução.
Não tenho dúvidas que 2016 é um retorno. Meio improvisado, no meio da pista, cheio de buracos, mas mesmo assim, é retorno. E por isso deve ser louvado e não amaldiçoado. Afinal, o caminho errado foi tomado lá atrás nos meados do governo Lula quando o pragmatismo político e a responsabilidade institucional que balizaram os primeiros anos de seu governo foram trocados pelo projeto de poder cego e populista da frente de esquerda que liderava. Alguns dirão que tudo começou muito antes disso, durante o foro de São Paulo. Outros viajarão mais ainda no túnel do tempo. Eu gosto de me ater a fatos. Lula começou bem e terminou mal. Dilma começou mal… e não terminou. Ponto.
Começamos 2016 com uma inflação altíssima. Um (de)crescimento econômico pífio. Uma trajetória explosiva nas contas públicas. E um governo sem moral alguma com os poderes legislativo, judiciário e até com ele mesmo, o executivo! E com uma base de apoio popular de apenas um digito. Tudo isso alimentado pelas infindáveis etapas da maior operação de combate a corrupção que já houve no país. A tempestade perfeita.
De repente percebemos que estávamos longe, muito longe de onde queríamos chegar. Todos nós, pobres e ricos, sulistas e nordestinos, brancos e negros, empresários e empregados. E saímos, desesperados, em busca do retorno mais próximo. Fizemos um monte de besteira, é verdade. Desde o atrapalhado processo de impeachment até a sofrível composição do novo governo a impressão que se tem é que não acertamos uma. Mas acertamos sim. Começamos a mudança! E se é certo que nem toda mudança leva a um lugar melhor, para se chegar a um lugar melhor é preciso mudar.
2016 será lembrado como o primeiro ano de uma geração de políticos melhores, apesar de estarmos começando essa nova geração com o que há de pior por aí. Terá sido o primeiro ano da retomada econômica, apesar do resultado pífio que ainda será divulgado. Ficará marcado como o primeiro ano das reformas estruturais que o país sempre precisou encarar, e finalmente teve a coragem de começar. Será o ano do retorno. Não no sentido de voltar ao que já se teve. Mas no sentido de retomar o caminho do crescimento econômico e institucional. Não há mudança que não seja sofrida. 2016 foi só sofrimento. Mas foi também mudança, e isso é que importa. Viva ele!
Nunca antes na história deste país um ano foi tão massacrado pela opinião pública como 2016. Basta abrir um jornal, uma revista ou qualquer rede social para verificar o massacre. Até no instagram, uma rede de fotografias, estão achando maneiras de ridicularizá-lo. Quanta injustiça… 2016 não tem culpa de nada, gente. É como errar o caminho na estrada e ao se perceber que esta longe do destino ficar irritado que o próximo retorno esta longe. O problema aconteceu lá atrás ao errar o caminho! O retorno não é problema, é solução.
Não tenho dúvidas que 2016 é um retorno. Meio improvisado, no meio da pista, cheio de buracos, mas mesmo assim, é retorno. E por isso deve ser louvado e não amaldiçoado. Afinal, o caminho errado foi tomado lá atrás nos meados do governo Lula quando o pragmatismo político e a responsabilidade institucional que balizaram os primeiros anos de seu governo foram trocados pelo projeto de poder cego e populista da frente de esquerda que liderava. Alguns dirão que tudo começou muito antes disso, durante o foro de São Paulo. Outros viajarão mais ainda no túnel do tempo. Eu gosto de me ater a fatos. Lula começou bem e terminou mal. Dilma começou mal… e não terminou. Ponto.
Começamos 2016 com uma inflação altíssima. Um (de)crescimento econômico pífio. Uma trajetória explosiva nas contas públicas. E um governo sem moral alguma com os poderes legislativo, judiciário e até com ele mesmo, o executivo! E com uma base de apoio popular de apenas um digito. Tudo isso alimentado pelas infindáveis etapas da maior operação de combate a corrupção que já houve no país. A tempestade perfeita.
De repente percebemos que estávamos longe, muito longe de onde queríamos chegar. Todos nós, pobres e ricos, sulistas e nordestinos, brancos e negros, empresários e empregados. E saímos, desesperados, em busca do retorno mais próximo. Fizemos um monte de besteira, é verdade. Desde o atrapalhado processo de impeachment até a sofrível composição do novo governo a impressão que se tem é que não acertamos uma. Mas acertamos sim. Começamos a mudança! E se é certo que nem toda mudança leva a um lugar melhor, para se chegar a um lugar melhor é preciso mudar.
2016 será lembrado como o primeiro ano de uma geração de políticos melhores, apesar de estarmos começando essa nova geração com o que há de pior por aí. Terá sido o primeiro ano da retomada econômica, apesar do resultado pífio que ainda será divulgado. Ficará marcado como o primeiro ano das reformas estruturais que o país sempre precisou encarar, e finalmente teve a coragem de começar. Será o ano do retorno. Não no sentido de voltar ao que já se teve. Mas no sentido de retomar o caminho do crescimento econômico e institucional. Não há mudança que não seja sofrida. 2016 foi só sofrimento. Mas foi também mudança, e isso é que importa. Viva ele!