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Fernanda Dias cria marca esportiva após ser assediada

“Deixa Ela Treinar” representa 52,2% da população do país, gera empregos, e fala sobre assédio, liberdade e prática esportiva, saúde e outros assuntos

Fernanda Dias Coelho, CEO da marca Deixa Ela Treinar: “Hoje, o nosso propósito é empoderar as mulheres em todos os espaços, usando o esporte como ferramenta de transformação social” (Thiago Britto/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2022 às 17h22.

Quando o assunto é a mulher no ambiente esportivo, vêm milhares de perguntas à mente das pessoas mais atentas: Quanto a economia perde por não investir, de verdade, na formação esportiva (profissional e amadora) de meninas e mulheres? Cadê as treinadoras, presidentas de grandes clubes de futebol, narradoras, árbitras e atletas milionárias?

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Por que nossos corpos são assediados quando saímos de casa para praticar atividade física? A lista de questões é infinita, mas essas já dão conta de exemplificar a nossa falta de representatividade no esporte. Foi por ter sido assediada durante a prática de ciclismo que Fernanda Dias, fundadora da marca

“Deixa Ela Treinar”, teve a ideia de usar o esporte como ferramenta de transformação social. Inconformada com a situação, ela investiu R$ 150, mandou fazer 10 pares de meia com material sustentável, espalhou seus objetivos aos quatro ventos e tem ganhado o apoio das consumidoras Brasil afora.

De 2019 até hoje, ela criou uma loja virtual (www.deixaelatreinar.com.br), vende uma série de produtos que fazem o maior sucesso com o público, de uniformes de ciclismo personalizados a camisetas esportivas, acessórios e peças para a prática de diversos modalidades, todos criados com materiais com o menor impacto possível ao meio ambiente e feitos por fornecedores acompanhados de perto pela empresária. “Hoje, o nosso propósito é empoderar as mulheres em todos os espaços, usando o esporte como ferramenta de transformação social”, avisa Fernanda.

Investir em negócios com propósito é lucrativo, inteligente, traz melhorias sociais, gera milhares de empregos e contribui com o crescimento econômico do país.

Quando esse setor está ligado à saúde física e mental, à liberdade da prática esportiva de todos os corpos em quaisquer lugares e tem como público-alvo mais de 52,2% da população, que representam 43,5% das pessoas que empreendem no Brasil (segundo dados do GEM — Global Entrepreneurship Monitor) e tem mais anos de estudo e altíssimo poder de decisão, o negócio tem tudo para ser pra lá de certeiro.

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