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Nem mais, nem menos

Novo Audi Q3, um SUV que preza pelo equilíbrio

Audi: novo modelo Q3 (Audi/Divulgação)
GD

Guilherme Dearo

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 05h50.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2020 às 06h50.

Saímos da sede da Audi em São Paulo, na zona sul da cidade, a bordo do novo Audi Q3, a caminho de São Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira, cidade encostada em Minas Gerais. O objetivo era chegar ali na hora do almoço, explorar o entorno e, ao cair da tarde, estar em Campos do Jordão, ali do lado, onde eu e um grupo de jornalista nos hospedaríamos para voltar na manhã seguinte.

O trajeto, de cerca de 100 quilômetros, mesclando retas, curvas acentuadas, subidas e descidas, incluía um longo trecho de asfalto e, chegando lá, um caminho de terra batida e cascalho. Nada mais do que uma prova de fogo para avaliar o silêncio interno. Adianto a nota nesse quesito: o “carrinho” passou com louvor!

Convenhamos, um percurso aparentemente despretensioso, mas na medida para se colocar à prova dirigibilidade, conforto interno e, por que não?, saber como a audiência estará recebendo esse mais novo habitante da fauna automobilística. Em outras palavras, uma situação o mais próximo possível de um uso cotidiano. É mais ou menos nessas condições que o carro vai ser usado, intercalando momentos no trânsito do dia a dia e rodando mais livremente nos fins de semana, em direção à da praia, ao sítio, à casa de um amigo ou de um parente.

Audi Q3 (Audi)

O Audi Q3 é um carro que preza pelo equilíbrio. A impressão é que ele oferece um pouco de tudo. Senão, vejamos. Traz o charme de uma marca luxuosa, mas é cool, clean. É um SUV, o modelo do momento, mas está longe de inibir seus pares no trânsito (há quem, por distração ou desconhecimento, até o confunda com um hatch; sem julgamento, rapazes; todo mundo pode se enganar…).

Voltando ao nosso assunto. Pois bem: seu estilo é contemporâneo, mas tem identidade, e, a despeito da reestilização que o deixou em sintonia com a linha, está longe de querer ter ares futuristas. Ufa! Viva a sobriedade. O espaço interno é ok, levando bem quatro pessoas, mas quem tem mais de 1.80m, como eu, abre um sorriso quando encontra na estrada um motivo para descer e esticar as pernas por cinco minutinhos.

O motor (1.4 turbo, de 150 cv) não arranca suspiros, mas também não compromete o desempenho para quem não quer fazer do carro um bólido de pistas. Por fim, o acabamento é de primeira, e eu diria que até não deixa nada a dever a exemplares de categorias maiores.

Ah, tem o preço. A partir de R$ 180 mil. Deixo a pergunta final a você, caro leitor: o valor condiz com o perfil equilibrado do modelo?


Chico Barbosa é jornalista com doutorado em Comunicação e Semiótica, escritor e editor da CBNEWS. Instagram: @chico.barbosa

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Saímos da sede da Audi em São Paulo, na zona sul da cidade, a bordo do novo Audi Q3, a caminho de São Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira, cidade encostada em Minas Gerais. O objetivo era chegar ali na hora do almoço, explorar o entorno e, ao cair da tarde, estar em Campos do Jordão, ali do lado, onde eu e um grupo de jornalista nos hospedaríamos para voltar na manhã seguinte.

O trajeto, de cerca de 100 quilômetros, mesclando retas, curvas acentuadas, subidas e descidas, incluía um longo trecho de asfalto e, chegando lá, um caminho de terra batida e cascalho. Nada mais do que uma prova de fogo para avaliar o silêncio interno. Adianto a nota nesse quesito: o “carrinho” passou com louvor!

Convenhamos, um percurso aparentemente despretensioso, mas na medida para se colocar à prova dirigibilidade, conforto interno e, por que não?, saber como a audiência estará recebendo esse mais novo habitante da fauna automobilística. Em outras palavras, uma situação o mais próximo possível de um uso cotidiano. É mais ou menos nessas condições que o carro vai ser usado, intercalando momentos no trânsito do dia a dia e rodando mais livremente nos fins de semana, em direção à da praia, ao sítio, à casa de um amigo ou de um parente.

Audi Q3 (Audi)

O Audi Q3 é um carro que preza pelo equilíbrio. A impressão é que ele oferece um pouco de tudo. Senão, vejamos. Traz o charme de uma marca luxuosa, mas é cool, clean. É um SUV, o modelo do momento, mas está longe de inibir seus pares no trânsito (há quem, por distração ou desconhecimento, até o confunda com um hatch; sem julgamento, rapazes; todo mundo pode se enganar…).

Voltando ao nosso assunto. Pois bem: seu estilo é contemporâneo, mas tem identidade, e, a despeito da reestilização que o deixou em sintonia com a linha, está longe de querer ter ares futuristas. Ufa! Viva a sobriedade. O espaço interno é ok, levando bem quatro pessoas, mas quem tem mais de 1.80m, como eu, abre um sorriso quando encontra na estrada um motivo para descer e esticar as pernas por cinco minutinhos.

O motor (1.4 turbo, de 150 cv) não arranca suspiros, mas também não compromete o desempenho para quem não quer fazer do carro um bólido de pistas. Por fim, o acabamento é de primeira, e eu diria que até não deixa nada a dever a exemplares de categorias maiores.

Ah, tem o preço. A partir de R$ 180 mil. Deixo a pergunta final a você, caro leitor: o valor condiz com o perfil equilibrado do modelo?


Chico Barbosa é jornalista com doutorado em Comunicação e Semiótica, escritor e editor da CBNEWS. Instagram: @chico.barbosa

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