A peso de ouro
Aston Martin DBS GT Zagato: uma joia, literalmente, de 30 milhões de reais
Guilherme Dearo
Publicado em 9 de outubro de 2019 às 08h00.
Última atualização em 9 de outubro de 2019 às 08h00.
O nome Aston Martin não costuma passar despercebido por quem gosta de carros e, se pensarmos bem, até de apreciadores de cinema, não é mesmo, Bond, James Bond? Afinal, embora o agente secreto tenha desfilado em uma série de marcas nobres do automobilismo, a sua figura e de suas peripécias estão diretamente associadas aos modelos da centenária montadora inglesa. Muito bem, mas é de automóveis, puramente, que estamos tratando aqui! Aston Martin é sinônimo de tradição, esportividade, estilo, desempenho, exclusividade, preços elevados (por extensão) e, inevitavelmente, desejo.
Pois são mais ou menos essas impressões que o mundo inteiro deve ter tido ao tomar conhecimento, na semana passada, que a marca está lançando o DBS GT Zagato, um superesportivo de fazer os pescoços se contorcerem ao desfilar pelas ruas — como as imagens neste post não nos deixam mentir. Se bem que, se o modelo estiver acelerando forte, a virada brusca vai provocar um torcicolo no curioso. Senão, vejamos: o modelo vem equipado com motor biturbo V12 de 5.2 litros, que desenvolve brutais 760 cavalos de potência. É muito! Mas não é tudo. E agora vem o inusitado.
O acabamento do modelo é o suprassumo da sofisticação, o que era de se esperar, a ponto de ser empregado ouro (ou-ro, isso mesmo!), o que está longe do razoável, uma vez que carro, até aqui, só era chamado de joia em sentido figurado, mas, que se saiba, não literal. O material precioso está presente no interior, dividindo as atenções com a fibra de carbono no console central, mas, pasmem!, não apenas. Do lado de fora, emblemas da dianteira e da traseira, assim como detalhes nas rodas, também recebem essa, digamos, iguaria da natureza de 18 quilates. Haja coragem para estacionar o carro nas ruas…
Se você acha que já ouviu tudo, calma, que tem mais. Serão produzidas apenas 19 unidades, ao preço de 6 milhões de libras, o equivalente a cerca de 30 (trinta) milhões de reais mais impostos locais. Mas não basta estar disposto a pagar essa fortuna, nem chegar a tempo do produto acabar. O DBS GT Zagato só pode sair da fábrica se o comprador levar junto (sem custo adicional, ufa!) o DB4 GT Zagato Continuation, modelo clássico que a montadora voltou a produzir. Portanto, antes de tomar a decisão é bom se certificar se há lugar no cofre, digo, na garagem para essas duas verdadeiras preciosidades.
Obs: para quem não entendeu o sentido dessa venda casada, aqui vai a explicação: a ação faz parte da comemoração dos 100 anos do estúdio de design automotivo Zagato.
Chico Barbosa é jornalista, escritor e editor da CBNEWS e autor do blog Car & Fun. Instagram: @Chico.Barbosa
O nome Aston Martin não costuma passar despercebido por quem gosta de carros e, se pensarmos bem, até de apreciadores de cinema, não é mesmo, Bond, James Bond? Afinal, embora o agente secreto tenha desfilado em uma série de marcas nobres do automobilismo, a sua figura e de suas peripécias estão diretamente associadas aos modelos da centenária montadora inglesa. Muito bem, mas é de automóveis, puramente, que estamos tratando aqui! Aston Martin é sinônimo de tradição, esportividade, estilo, desempenho, exclusividade, preços elevados (por extensão) e, inevitavelmente, desejo.
Pois são mais ou menos essas impressões que o mundo inteiro deve ter tido ao tomar conhecimento, na semana passada, que a marca está lançando o DBS GT Zagato, um superesportivo de fazer os pescoços se contorcerem ao desfilar pelas ruas — como as imagens neste post não nos deixam mentir. Se bem que, se o modelo estiver acelerando forte, a virada brusca vai provocar um torcicolo no curioso. Senão, vejamos: o modelo vem equipado com motor biturbo V12 de 5.2 litros, que desenvolve brutais 760 cavalos de potência. É muito! Mas não é tudo. E agora vem o inusitado.
O acabamento do modelo é o suprassumo da sofisticação, o que era de se esperar, a ponto de ser empregado ouro (ou-ro, isso mesmo!), o que está longe do razoável, uma vez que carro, até aqui, só era chamado de joia em sentido figurado, mas, que se saiba, não literal. O material precioso está presente no interior, dividindo as atenções com a fibra de carbono no console central, mas, pasmem!, não apenas. Do lado de fora, emblemas da dianteira e da traseira, assim como detalhes nas rodas, também recebem essa, digamos, iguaria da natureza de 18 quilates. Haja coragem para estacionar o carro nas ruas…
Se você acha que já ouviu tudo, calma, que tem mais. Serão produzidas apenas 19 unidades, ao preço de 6 milhões de libras, o equivalente a cerca de 30 (trinta) milhões de reais mais impostos locais. Mas não basta estar disposto a pagar essa fortuna, nem chegar a tempo do produto acabar. O DBS GT Zagato só pode sair da fábrica se o comprador levar junto (sem custo adicional, ufa!) o DB4 GT Zagato Continuation, modelo clássico que a montadora voltou a produzir. Portanto, antes de tomar a decisão é bom se certificar se há lugar no cofre, digo, na garagem para essas duas verdadeiras preciosidades.
Obs: para quem não entendeu o sentido dessa venda casada, aqui vai a explicação: a ação faz parte da comemoração dos 100 anos do estúdio de design automotivo Zagato.
Chico Barbosa é jornalista, escritor e editor da CBNEWS e autor do blog Car & Fun. Instagram: @Chico.Barbosa