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Planejamento é vital para maximização do retorno de investimentos em tecnologia

Investir em tecnologia de forma eficaz é essencial para garantir um retorno claro no atual cenário econômico, diz o CTO da Falconi, Breno Barros

Investir em tecnologia de forma eficaz é essencial para garantir um retorno claro e evitar custos inesperados no atual cenário econômico, diz o CTO da Falconi, Breno Barros
Breno Barros

CTO da Falconi

Publicado em 17 de julho de 2024 às 14h04.

Última atualização em 17 de julho de 2024 às 15h46.

Como investir em tecnologia de maneira eficaz para garantir um retorno claro e efetivo? Essa é uma questão que surge constantemente na mente das lideranças empresariais, especialmente no contexto econômico “pós-juro zero” atual. Em um ano em que, segundo a empresa de pesquisas Gartner, o gasto mundial com tecnologia deve alcançar US$ 4,7 trilhões, um aumento de 6,2% em relação a 2023, mais que nunca deve-se estar atento aos desafios a suplantar para garantir um ROI (sigla para “retorno do investimento” em inglês) satisfatório.

O principal desafio para garantir um planejamento eficaz de investimento em tecnologia é avaliar se a ferramenta ou solução na qual se pretende investir é realmente necessária e se é capaz de “se pagar” no tempo previsto. Parece algo óbvio, mas a ansiedade por automatizar processos em busca de eficiência anda levando muitos a implementar soluções sem uma análise adequada sobre a necessidade real desses processos.  Uma pesquisa de outra empresa de comparação de dados, a International Data Corporation (IDC), aponta que até 30% dos softwares empresariais comprados em 2023 não foram utilizados de maneira eficiente, evidenciando a falta de planejamento adequado.

Outro problema crítico a se levar em conta é a velocidade da obsolescência tecnológica. Em tempos em que vemos chegar ao mercado a cada dia uma solução que poderá substituir uma outra lançada pouco antes, é preciso um claro entendimento das ofertas do mundo digital e sua adequação às necessidades atuais e futuras das empresas. E, nesse aspecto, é sempre bom lembrar de todo o buzz – e investimentos feitos – sobre o metaverso que, simplesmente, não aconteceu.

Não à toa, um estudo feito este ano pela TechRepublic revelou que 56% das empresas excederam seus orçamentos de TI devido a custos inesperados e mal planejados. Mas, o problema não diz respeito apenas a softwares. O problema também se estende ao hardware e à infraestrutura. Empresas frequentemente compram equipamentos de ponta sem uma estratégia clara de implementação, resultando em ativos caros que nunca são totalmente utilizados.

E aí vale trazer para mesa os dados de um último estudo global – desta vez, feito pela empresa Rimini Street. O estudo revelou que somente 20% dos CFOs estão satisfeitos com o impacto que a tecnologia vem trazendo para seus negócios. E olha que os líderes financeiros até estão dispostos a aumentar investimentos, mas precisam ter a certeza de que o ROI virá.

Portanto, antes de sair investimento na mais recente grande aposta do mercado, é fundamental realizar um diagnóstico tecnológico preciso. E ele passa necessariamente pela análise crítica dos processos em prática, para determinar se precisam ser automatizados – em parte ou na totalidade - ou somente ajustados. Sobretudo, é crucial ter um plano robusto de gestão de mudança e capacitação contínua para assegurar o pleno uso das novas tecnologias.

Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, a capacidade de gerir recursos tecnológicos de maneira eficiente e estratégica é, definitivamente, diferencial para o sucesso.

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Como investir em tecnologia de maneira eficaz para garantir um retorno claro e efetivo? Essa é uma questão que surge constantemente na mente das lideranças empresariais, especialmente no contexto econômico “pós-juro zero” atual. Em um ano em que, segundo a empresa de pesquisas Gartner, o gasto mundial com tecnologia deve alcançar US$ 4,7 trilhões, um aumento de 6,2% em relação a 2023, mais que nunca deve-se estar atento aos desafios a suplantar para garantir um ROI (sigla para “retorno do investimento” em inglês) satisfatório.

O principal desafio para garantir um planejamento eficaz de investimento em tecnologia é avaliar se a ferramenta ou solução na qual se pretende investir é realmente necessária e se é capaz de “se pagar” no tempo previsto. Parece algo óbvio, mas a ansiedade por automatizar processos em busca de eficiência anda levando muitos a implementar soluções sem uma análise adequada sobre a necessidade real desses processos.  Uma pesquisa de outra empresa de comparação de dados, a International Data Corporation (IDC), aponta que até 30% dos softwares empresariais comprados em 2023 não foram utilizados de maneira eficiente, evidenciando a falta de planejamento adequado.

Outro problema crítico a se levar em conta é a velocidade da obsolescência tecnológica. Em tempos em que vemos chegar ao mercado a cada dia uma solução que poderá substituir uma outra lançada pouco antes, é preciso um claro entendimento das ofertas do mundo digital e sua adequação às necessidades atuais e futuras das empresas. E, nesse aspecto, é sempre bom lembrar de todo o buzz – e investimentos feitos – sobre o metaverso que, simplesmente, não aconteceu.

Não à toa, um estudo feito este ano pela TechRepublic revelou que 56% das empresas excederam seus orçamentos de TI devido a custos inesperados e mal planejados. Mas, o problema não diz respeito apenas a softwares. O problema também se estende ao hardware e à infraestrutura. Empresas frequentemente compram equipamentos de ponta sem uma estratégia clara de implementação, resultando em ativos caros que nunca são totalmente utilizados.

E aí vale trazer para mesa os dados de um último estudo global – desta vez, feito pela empresa Rimini Street. O estudo revelou que somente 20% dos CFOs estão satisfeitos com o impacto que a tecnologia vem trazendo para seus negócios. E olha que os líderes financeiros até estão dispostos a aumentar investimentos, mas precisam ter a certeza de que o ROI virá.

Portanto, antes de sair investimento na mais recente grande aposta do mercado, é fundamental realizar um diagnóstico tecnológico preciso. E ele passa necessariamente pela análise crítica dos processos em prática, para determinar se precisam ser automatizados – em parte ou na totalidade - ou somente ajustados. Sobretudo, é crucial ter um plano robusto de gestão de mudança e capacitação contínua para assegurar o pleno uso das novas tecnologias.

Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, a capacidade de gerir recursos tecnológicos de maneira eficiente e estratégica é, definitivamente, diferencial para o sucesso.

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