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Geração de valor real: o grande desafio da inovação em 2024

Em nova coluna, o CTO da Falconi, Breno Barros, lista os principais desafios e tendências para o ecossistema de tecnologia e agilidade no ano que vem

Jorge Cardoso e Marcelo Vidigal: executivos discutem principais desafios e oportunidades para estabelecer um papel estratégico de governança (PM Images/Getty Images)
Breno Barros

CTO da Falconi

Publicado em 1 de dezembro de 2023 às 08h32.

Enquanto a pauta das IAs generativas atravessa os ônus e bônus dos holofotes, a inovação não para. E nunca é suficiente reforçar como isso é importante. Há um vasto mundo de tecnologias e formas de aplicação de inteligência artificial, tanto generativas quanto discriminativa, capaz de mudar o patamar das empresas. Contudo, mais do que nunca o desafio da inovação em 2024 se volta ao pragmatismo: é preciso manter o foco na geração real de valor e impacto econômico nas organizações.

Esta é uma questão que se conecta com outros desafios do ecossistema de inovação, como a adoção de ferramentas de ponta e a aplicação de metodologias ágeis na operação das companhias. Se antes essa tríade formava um hype e era quase obrigação dos gestores ser usada no seu dia a dia, hoje essas pautas demandam mais seriedade – ou talvez sempre tenham demandado e agora a maturidade só tenha ficado mais óbvia. Não há mais receio das empresas em não investir em inovação de qualquer forma e ficar de fora de algo, causando o chamado “fomo” (ffear of missing out).

Entre os desafios a serem encarados em 2024, estão temas como a regulação e a governança do uso da IA, com empresas considerando cada vez mais as boas práticas em termos de qualidade, tratamento e privacidade de dados. Outro ponto é o da capital efficiency, que marca (e reforça) a continuidade no uso cauteloso dos recursos, com foco em breakeven e melhorias das margens, por parte das grandes empresas, investidores e startups.

A habilidade de adaptação e resposta rápida frente aos imprevistos e incertezas do mercado segue mais importante do que nunca. Insistir em iniciativas cujos ponteiros não se alteram positivamente não será tolerado. O mercado entendeu na prática a diferença entre falhar e negligenciar.

Tendências

Com menos recursos, as companhias terão de ser criativas para enfrentar essa série de desafios. Neste cenário, a criatividade dos times continua sendo de extrema relevância para a sustentabilidade da inovação. Vale destacar que as grandes inovações nascem da escassez, terreno paradoxal que estimula a criatividade. E ao mesmo tempo, a busca por maior convergência de objetivos deve se tornar cada vez mais comum nas empresas, com a integração das áreas de operações, gente, negócios e tecnologia, com compartilhamento de metas encadeadas.

Algo que também é esperado para o ano que vem é a maior adesão da pauta de "innovation accounting" e governança eficiente da inovação. Ou seja, será mais comum ver processos mais pragmáticos e orientados a indicadores finalísticos e com critérios claros de saídas nas esteiras de inovação. O que reforça o posicionamento mais maduro da discussão de inovação, agilidade e tecnologia no nosso ecossistema.

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Enquanto a pauta das IAs generativas atravessa os ônus e bônus dos holofotes, a inovação não para. E nunca é suficiente reforçar como isso é importante. Há um vasto mundo de tecnologias e formas de aplicação de inteligência artificial, tanto generativas quanto discriminativa, capaz de mudar o patamar das empresas. Contudo, mais do que nunca o desafio da inovação em 2024 se volta ao pragmatismo: é preciso manter o foco na geração real de valor e impacto econômico nas organizações.

Esta é uma questão que se conecta com outros desafios do ecossistema de inovação, como a adoção de ferramentas de ponta e a aplicação de metodologias ágeis na operação das companhias. Se antes essa tríade formava um hype e era quase obrigação dos gestores ser usada no seu dia a dia, hoje essas pautas demandam mais seriedade – ou talvez sempre tenham demandado e agora a maturidade só tenha ficado mais óbvia. Não há mais receio das empresas em não investir em inovação de qualquer forma e ficar de fora de algo, causando o chamado “fomo” (ffear of missing out).

Entre os desafios a serem encarados em 2024, estão temas como a regulação e a governança do uso da IA, com empresas considerando cada vez mais as boas práticas em termos de qualidade, tratamento e privacidade de dados. Outro ponto é o da capital efficiency, que marca (e reforça) a continuidade no uso cauteloso dos recursos, com foco em breakeven e melhorias das margens, por parte das grandes empresas, investidores e startups.

A habilidade de adaptação e resposta rápida frente aos imprevistos e incertezas do mercado segue mais importante do que nunca. Insistir em iniciativas cujos ponteiros não se alteram positivamente não será tolerado. O mercado entendeu na prática a diferença entre falhar e negligenciar.

Tendências

Com menos recursos, as companhias terão de ser criativas para enfrentar essa série de desafios. Neste cenário, a criatividade dos times continua sendo de extrema relevância para a sustentabilidade da inovação. Vale destacar que as grandes inovações nascem da escassez, terreno paradoxal que estimula a criatividade. E ao mesmo tempo, a busca por maior convergência de objetivos deve se tornar cada vez mais comum nas empresas, com a integração das áreas de operações, gente, negócios e tecnologia, com compartilhamento de metas encadeadas.

Algo que também é esperado para o ano que vem é a maior adesão da pauta de "innovation accounting" e governança eficiente da inovação. Ou seja, será mais comum ver processos mais pragmáticos e orientados a indicadores finalísticos e com critérios claros de saídas nas esteiras de inovação. O que reforça o posicionamento mais maduro da discussão de inovação, agilidade e tecnologia no nosso ecossistema.

Acompanhe tudo sobre:InovaçãoInteligência artificial

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