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Como trilhar os caminhos da inovação com eficiência

O CTO da Falconi, Breno Barros, fala sobre temas do evento de inovação com poder de potencializar a conexão do ecossistema brasileiro com o mundo

Inovação: Brasil representa 77% do mercado de startups na América Latina (patpitchaya/Getty Images)
Inovação: Brasil representa 77% do mercado de startups na América Latina (patpitchaya/Getty Images)

A inovação é fator determinante para o sucesso de uma empresa ou mesmo de um país. No entanto, é importante ter em mente que a inovação corporativa não é um fim em si mesma, mas meio para atingir objetivos mais amplos, como aumento de produtividade, redução de custos e geração de resultados escaláveis.

Para aproveitar os caminhos da inovação, é fundamental ter visão clara quanto aos objetivos que a empresa pretende atingir. Isso implica em entender quais são as necessidades de seus clientes, quais os problemas a serem solucionados e quais oportunidades de mercado se pode aproveitar. O ecossistema brasileiro de inovação tem grande potencial: temos uma das maiores populações do mundo, além de um mercado consumidor diversificado e muito aberto a experimentar novas opções, produtos e serviços inéditos.

Evento de inovação que reuniu na sua última edição em Lisboa 70 mil pessoas, em sua estreia latino-americana, na próxima semana, o Web Summit Rio pretende integrar diferentes atores do ecossistema de inovação. Afinal, a expectativa é a de que reúna empresas consolidadas, investidores, startups, pesquisadores, universidades e governos de diferentes cidades e países para discutir tendências e oportunidades da inovação.

Nesse sentido, é importante ressaltar que este tipo de evento pode ser uma oportunidade e tanto para quem buscar dar um passo além do networking. Em um cenário econômico desafiador, é importante entender o papel da inovação e das ferramentas de tecnologia de ponta. Como mencionei em artigo anterior aqui na Exame, sem visão sistêmica, metas claras e um plano de ação, o discurso se torna apenas... discurso.

Pensando nisso, listei alguns pontos (ou trilhas de conhecimento) para gestores que forem comparecer ao evento, que acontecerá de 1 a 4 de maio no Riocentro, no Rio de Janeiro, prestarem atenção.

  1. Uso pragmático da inteligência de dados para geração de valor concreto: há muitas empresas que adotam tecnologias de IA e Analytics, mas não conseguem integrá-las de forma eficaz em sua gestão e na tomada de decisões. O Web Summit pode trazer insights sobre como integrar a IA e Analytics de forma mais assertiva, preditiva e com previsibilidade, de modo a gerar um valor concreto para as empresas.
  2. Eficiência digital: muitas organizações investem recursos financeiros e humanos na transformação digital, mas não conseguem colher seus frutos. O evento pode trazer insights sobre como superar essa onda de transformação digital, de modo a alavancar um salto em desempenho completo, não apenas econômico e financeiro.
  3. Eficiência para trilhar os caminhos da inovação: para aproveitar plenamente os benefícios da inovação, é fundamental estar aberto a novas ideias e formas de pensar. É preciso estar disposto a correr riscos, a experimentar novas abordagens e a aprender com os erros. É necessário ter visão de longo prazo e estar comprometido com a construção de um futuro melhor para todos.
  4. Conectar diferentes atores do ecossistema de inovação: no evento no Rio, empresas privadas e públicas, representantes do meio acadêmico e de governos, investidores, startups e governos para discutir as tendências e as oportunidades da inovação. Deverá possibilitar a criação de oportunidades de colaboração e parcerias.