Roberto Requião, ex-governador do Paraná (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
Brasília em Pauta
Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 09h30.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 15h44.
Brasília - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) não economizou na ironia ao comentar as expectativas sobre a eleição para a presidência do Senado, que acontece na quarta-feira (1).
Mesmo sendo do PMDB, o parlamentar é um dos mais críticos à escolha de Eunício Oliveira (PMDB-CE) como representante do partido na disputa. Por ter a maior bancada da Casa e ter apoio de partidos da base governista e até mesmo da oposição, o peemedebista deve ser confirmado como sucessor de Renan Calheiros (PMDB-AL) na próxima semana. “Vai ser divertido”, alfinetou Requião.
Em jantar com parte da bancada do PMDB no Senado na última quarta-feira (25), Requião fez uma série de propostas para reciclar deficiências da Casa.
“Propus a outros parlamentares que acabemos com as comissões extraordinárias e com essa coisa de relatores serem escolhidos pelos presidente das comissões. É preciso exterminar o voto de bancada simbólico”, disse o peemedebista a EXAME.com.
Sobre a provável eleição de Eunício para a presidência do Senado, Requião foi categórico. “Se votarem no Eunício, tudo bem. Se não aceitarem as mudanças propostas, vamos apresentar uma candidatura paralela”, afirmou.