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Temer ignora pressão e arrisca governabilidade ao manter Geddel

Após uma saída traumática de Marcelo Calero do Ministério da Cultura, o presidente Michel Temer (PMDB) ignorou as pressões internas para que Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) deixasse a Secretaria do Governo e decidiu manter, pelo menos em um primeiro momento, seu  principal articulador político da gestão peemedebista. Interlocutores do presidente revelaram que alguns membros da base governista alertaram que a permanência de Geddel no primeiro escalão do governo pode atribuir […] Leia mais

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marceloribeirosilva

Publicado em 21 de novembro de 2016 às 18h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h24.

Após uma saída traumática de Marcelo Calero do Ministério da Cultura, o presidente Michel Temer (PMDB) ignorou as pressões internas para que Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) deixasse a Secretaria do Governo e decidiu manter, pelo menos em um primeiro momento, seu  principal articulador político da gestão peemedebista.

Interlocutores do presidente revelaram que alguns membros da base governista alertaram que a permanência de Geddel no primeiro escalão do governo pode atribuir fragilidade à sua gestão.

Com as acusações de Calero, Geddel perdeu força e capacidade de articulação, afirmaram fontes próximas a Temer. Essa é a principal função de Geddel como membro do núcleo duro do presidente. Um dos temores da base aliada é que a governabilidade do peemedebista seja colocada em risco.

Ao Brasília em Pauta, auxiliares do Palácio do Planalto indicaram que o presidente está disposto a assimilar desgastes para manter Geddel, a quem o presidente classifica como homem de confiança.

Há a preocupação, porém, de que as acusações contra Geddel enfraqueça sua capacidade de garantir a aprovação de medidas impopulares no Congresso, como a PEC do Teto de gastos, em dezembro, e as reformas da Previdência e Trabalhista, em 2017.

Após uma saída traumática de Marcelo Calero do Ministério da Cultura, o presidente Michel Temer (PMDB) ignorou as pressões internas para que Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) deixasse a Secretaria do Governo e decidiu manter, pelo menos em um primeiro momento, seu  principal articulador político da gestão peemedebista.

Interlocutores do presidente revelaram que alguns membros da base governista alertaram que a permanência de Geddel no primeiro escalão do governo pode atribuir fragilidade à sua gestão.

Com as acusações de Calero, Geddel perdeu força e capacidade de articulação, afirmaram fontes próximas a Temer. Essa é a principal função de Geddel como membro do núcleo duro do presidente. Um dos temores da base aliada é que a governabilidade do peemedebista seja colocada em risco.

Ao Brasília em Pauta, auxiliares do Palácio do Planalto indicaram que o presidente está disposto a assimilar desgastes para manter Geddel, a quem o presidente classifica como homem de confiança.

Há a preocupação, porém, de que as acusações contra Geddel enfraqueça sua capacidade de garantir a aprovação de medidas impopulares no Congresso, como a PEC do Teto de gastos, em dezembro, e as reformas da Previdência e Trabalhista, em 2017.

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