O que diz Alexandre de Moraes em suas visitas aos senadores
Antes da sabatina na CCJ, ministro tem se encontrado com parlamentares para convencê-los de que sua indicação ao STF é legítima
marceloribeirosilva
Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 16h36.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h17.
Brasília - O ministro licenciado Alexandre de Moraes começou na semana passada uma peregrinação pelos gabinetes do Senado para conversar com parlamentares sobre a indicação do seu nome como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) .
Ele será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima terça-feira (21). O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-MA), já sinalizou que, se houver quórum, pretende realizar a votação para aprovar a indicação de Moraes ao STF no plenário no mesmo dia.
Antes da sabatina, o ministro licenciado tem se encontrado com senadores para se apresentar e tentar convencê-los de que a decisão do presidente Michel Temer (PMDB) de indicá-lo ao Supremo é legítima.
Nesta terça-feira (14), Moraes se encontrou com Fernando Color (PTC-AL), Simone Tebet (PMDB-MS), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Roberto Requião (PMDB-RS), entre outros.
O que Moraes fala em suas visitas aos parlamentares? Fontes ouvidas por Brasília em Pauta revelaram que ao chegar aos gabinetes Moraes entrega ao senador um exemplar de seu livro “Direito Constitucional”.
Depois disso, ele faz uma apresentação formal e se coloca à disposição para falar de sua vida acadêmica. No encontro, Moraes afirma que aguarda perguntas consistentes na CCJ e que espera contar com a sensibilidade e o bom senso dos parlamentares na próxima semana.
Entre os senadores, há uma predisposição em aprovar a indicação de Moraes ao STF, pois consideram que Temer fez uma pré-seleção até chegar ao nome dele.
“Nesses casos, já temos uma tendência a votar a favor da indicação. O que vai dar a certeza do voto é a sabatina. Se eu sou constitucionalista, eu tenho que entender que o caminho é esse. Há o princípio constitucional do in dubio pro reo”, afirmou um senador ao blog.
O jantar entre parlamentares e Moraes em um barco na semana passada é assunto proibido nos encontros com os parlamentares.
Peregrinação silenciosa
Em suas visitas ao Senado, Moraes é seguido de perto por jornalistas. Alvo de diversas perguntas, o ministro licenciado permanece em silêncio. Deixa claro, por meio de assessores, que estará aberto a perguntas da imprensa apenas após participar da sabatina.
Brasília - O ministro licenciado Alexandre de Moraes começou na semana passada uma peregrinação pelos gabinetes do Senado para conversar com parlamentares sobre a indicação do seu nome como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) .
Ele será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima terça-feira (21). O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-MA), já sinalizou que, se houver quórum, pretende realizar a votação para aprovar a indicação de Moraes ao STF no plenário no mesmo dia.
Antes da sabatina, o ministro licenciado tem se encontrado com senadores para se apresentar e tentar convencê-los de que a decisão do presidente Michel Temer (PMDB) de indicá-lo ao Supremo é legítima.
Nesta terça-feira (14), Moraes se encontrou com Fernando Color (PTC-AL), Simone Tebet (PMDB-MS), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Roberto Requião (PMDB-RS), entre outros.
O que Moraes fala em suas visitas aos parlamentares? Fontes ouvidas por Brasília em Pauta revelaram que ao chegar aos gabinetes Moraes entrega ao senador um exemplar de seu livro “Direito Constitucional”.
Depois disso, ele faz uma apresentação formal e se coloca à disposição para falar de sua vida acadêmica. No encontro, Moraes afirma que aguarda perguntas consistentes na CCJ e que espera contar com a sensibilidade e o bom senso dos parlamentares na próxima semana.
Entre os senadores, há uma predisposição em aprovar a indicação de Moraes ao STF, pois consideram que Temer fez uma pré-seleção até chegar ao nome dele.
“Nesses casos, já temos uma tendência a votar a favor da indicação. O que vai dar a certeza do voto é a sabatina. Se eu sou constitucionalista, eu tenho que entender que o caminho é esse. Há o princípio constitucional do in dubio pro reo”, afirmou um senador ao blog.
O jantar entre parlamentares e Moraes em um barco na semana passada é assunto proibido nos encontros com os parlamentares.
Peregrinação silenciosa
Em suas visitas ao Senado, Moraes é seguido de perto por jornalistas. Alvo de diversas perguntas, o ministro licenciado permanece em silêncio. Deixa claro, por meio de assessores, que estará aberto a perguntas da imprensa apenas após participar da sabatina.