Allianz Parque ou Arena Palmeiras? O nome importa tanto assim?
Após o primeiro amistoso do Palmeiras em seu novo estádio no Campeonato Paulista de 2015 ser transmitido pelos canais da Globo, palmeirenses enfurecidos resolveram retaliar uma orientação dada pela emissora aos seus narradores: o Allianz Parque deve ser chamado de Arena Palmeiras. Nas redes sociais, os torcedores estão se referindo à empresa pela sigla RGT, ou Rede Globo de Televisão. O fato é que este jogo amistoso entre o Palmeiras e […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 12h13.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h09.
Após o primeiro amistoso do Palmeiras em seu novo estádio no Campeonato Paulista de 2015 ser transmitido pelos canais da Globo, palmeirenses enfurecidos resolveram retaliar uma orientação dada pela emissora aos seus narradores: o Allianz Parque deve ser chamado de Arena Palmeiras. Nas redes sociais, os torcedores estão se referindo à empresa pela sigla RGT, ou Rede Globo de Televisão.
O fato é que este jogo amistoso entre o Palmeiras e o time da Red Bull Brasil teve mais polêmicas fora de campo do que dentro dele. A emissora alterou o nome da arena e o nome do adversário do Palmeiras. E a polêmica tende a continuar com os jogos do Paulistão 2015. Mas esta troca de nomes pela Globo é tão prejudicial assim?
Para a Red Bull, apesar de ser um absurdo, esta mudança não altera muito o panorama da marca e a sua relação com o futebol no país. A Red Bull tem um projeto global de participação ativa em esportes que é maior do que a mera exposição do nome. O presidente do Red Bull Brasil, Rodolfo Kussarev, afirma que “Nós entendemos que essa é uma questão importante, sim, mas é apenas um dos aspectos do envolvimento da marca com o futebol. Não fazemos isso apenas para que as pessoas falem a marca nas transmissões. Há um sentido muito maior”. Portanto é importante, e seria melhor, que a Globo falasse o nome do time corretamente, mas isso não inviabiliza o projeto da Red Bull com o futebol.
Já no caso do Allianz Parque o cenário é absolutamente diferente. A Allianz, empresa alemã de seguros, paga R$15 milhões por ano, num contrato de 20 anos, para justamente incluir o nome da empresa no nome da arena. Neste caso a menção do nome é essencial. Se a principal emissora de televisão e detentora dos direitos de transmissão não cita o nome da empresa nas transmissões, qual seria a razão para ela renovar este patrocínio, ou até mantê-lo para os próximos anos? Nenhuma!
A Rede Globo pode argumentar que está defendendo os seus interesses comerciais e de seus anunciantes, o que é de certa maneira aceitável. No entanto, sua atitude prejudica os investimentos da Allianz, e reduz as possiblidades de novos acordos de naming rights serem feitos, dificultando novos projetos de arenas multiusos no país do futebol.
Após o primeiro amistoso do Palmeiras em seu novo estádio no Campeonato Paulista de 2015 ser transmitido pelos canais da Globo, palmeirenses enfurecidos resolveram retaliar uma orientação dada pela emissora aos seus narradores: o Allianz Parque deve ser chamado de Arena Palmeiras. Nas redes sociais, os torcedores estão se referindo à empresa pela sigla RGT, ou Rede Globo de Televisão.
O fato é que este jogo amistoso entre o Palmeiras e o time da Red Bull Brasil teve mais polêmicas fora de campo do que dentro dele. A emissora alterou o nome da arena e o nome do adversário do Palmeiras. E a polêmica tende a continuar com os jogos do Paulistão 2015. Mas esta troca de nomes pela Globo é tão prejudicial assim?
Para a Red Bull, apesar de ser um absurdo, esta mudança não altera muito o panorama da marca e a sua relação com o futebol no país. A Red Bull tem um projeto global de participação ativa em esportes que é maior do que a mera exposição do nome. O presidente do Red Bull Brasil, Rodolfo Kussarev, afirma que “Nós entendemos que essa é uma questão importante, sim, mas é apenas um dos aspectos do envolvimento da marca com o futebol. Não fazemos isso apenas para que as pessoas falem a marca nas transmissões. Há um sentido muito maior”. Portanto é importante, e seria melhor, que a Globo falasse o nome do time corretamente, mas isso não inviabiliza o projeto da Red Bull com o futebol.
Já no caso do Allianz Parque o cenário é absolutamente diferente. A Allianz, empresa alemã de seguros, paga R$15 milhões por ano, num contrato de 20 anos, para justamente incluir o nome da empresa no nome da arena. Neste caso a menção do nome é essencial. Se a principal emissora de televisão e detentora dos direitos de transmissão não cita o nome da empresa nas transmissões, qual seria a razão para ela renovar este patrocínio, ou até mantê-lo para os próximos anos? Nenhuma!
A Rede Globo pode argumentar que está defendendo os seus interesses comerciais e de seus anunciantes, o que é de certa maneira aceitável. No entanto, sua atitude prejudica os investimentos da Allianz, e reduz as possiblidades de novos acordos de naming rights serem feitos, dificultando novos projetos de arenas multiusos no país do futebol.