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As 5 tendências que todo varejista precisa estar atento em 2023 para aumentar as vendas

Acredito que em 2023 cinco tendências vão ganhar ainda mais força - quem não se apressar, pode ficar para trás

A ideia é tratar cada cliente como único. (Emilija Manevska/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2023 às 17h47.

Enfim a pandemia parece ter terminado e as consequências disso são um consumidor totalmente transformado. Muitos hábitos foram alterados, outros foram e voltaram, os shoppings mostraram a sua força e espaço na sociedade, além da explosão no turismo e entretenimento que aconteceram a partir da estabilização e reabertura. Algumas fronteiras foram expandidas, como a confiança de idosos em comprar online e aumento da penetração de pagamentos digitais na população.

Muitos movimentos estruturais no país também estão alterando a dinâmica do varejo, como a rápida expansão do PIX, a forte elevação da taxa de juros, a alta no endividamento da população e a busca pela eficiência das empresas impactadas pela explosão dos custos da mídia digital e fim da abundância de capital.

Dado este contexto, em 2023 acredito que 5 tendências vão ganhar ainda mais força - quem não se apressar, pode ficar para trás.

1) Local Business

É quase impossível pensar numa jornada de compra de algum produto ou serviço atualmente que não se inicie pelo digital – seja para consultar fotos, avaliações, endereço, entre outras informações para pesquisas iniciais. A consequência direta disso é a digitalização dos negócios – independente se o varejista está ativamente se digitalizando ou não.

O desafio então é impulsionar essa tendência e trabalhar de maneira inteligente para gerar mais clientes através do digital. O primeiro passo é ter o cadastro atualizado nos principais diretórios online, mas cuidado, foque apenas naqueles que são realmente relevantes para o seu negócio, não adianta estar presente em diretórios que os seus consumidores não usam. Em SEO Local, menos é mais! Sugiro uma atenção especial a sua ficha no Google Meu Negócio, pois um bom tratamento aqui, boas imagens, informações completas e formas de contato atualizadas certamente vão gerar mais tráfego na sua loja física e dada a relevância do Google essa dica é válida para todos os nichos de negócios.

Esse é um benefício do Google para o consumidor e lojista. Algo gratuito, mas que precisa ser cuidado, pois os clientes vão usá-lo, deixar comentários e esperam ser respondidos. Quanto melhor esse canal de atração for tratado, mais força localmente o seu negócio irá ganhar – de reputação e SEO também. Isso somado a oportunidade de investimento em marketing digital de maneira local, podem ser bem mais assertivos e otimizar os seus esforços de atração de clientes com aumento de vendas. Recomendo a leitura do artigo, Como reduzir o seu CAC através da experiência do seu cliente, para maior aprofundamento no tema.

2) Expansão do CRM

A pressão exercida pela inflação, endividamento e alta dos juros nas famílias, pressiona ainda mais o varejo. Com as vendas mais difíceis, a mídia cada vez mais cara e o capital menos abundante, todas as atenções se voltam a geração de caixa e lucro no final do mês – a eficiência entra em cena.

A maior oportunidade de otimização dessa relação LTV/CAC parece ser o investimento em tecnologias para identificar os gostos e hábitos dos consumidores – afinal vender para um já cliente é a venda mais barata que se pode ter. A personalização da jornada de compra (ofertas, condições de pagamento e canais de vendas) gera aumento da recompra e pode fazer com que esse cliente centralize as compras dele contigo. Sendo esse um passo fundamental para continuar crescendo e fidelizando os clientes num cenário cada vez mais competitivo. Mais detalhes no artigo, O poder do CRM num cenário de varejo omnichannel.

3) Reputação Digital

A credibilidade de uma pessoa ou instituição desde que mundo é mundo sempre foi uma variável fundamental para decisão em todas as esferas das nossas vidas, no varejo isso não é diferente.

Mais do que você diz sobre a sua própria loja, os consumidores querem ouvir as experiências de outros consumidores. A sua reputação digital será formada majoritariamente pela sua presença nas redes sociais, os reviews do seu negócio/produto, sua avaliação nas App Stores e em sites como o Reclame Aqui.

Um bom setor de relacionamento com o cliente que responda a todos esses canais e resolva os problemas, uma experiência de compra fluída e agradável seja no físico ou no digital – afinal, a venda só termina quando o consumidor te avalia.

Recomendo a leitura do conteúdo complementar sobre reputação, nesse Reputação Online o caminho para se diferenciar num mundo cada vez mais digital.

4) Retail Media

O fenômeno do Retail Media vem ganhando escala globalmente e para varejistas como a Amazon e o Alibaba já representam um faturamento maior que $31Bi (trinta e um bilhões de dólares) cada uma no último ano.

Este movimento vem da percepção de que os varejistas são muito relevantes quando o assunto é tráfego e intenção de compra, ou seja, se tem muita gente visitando o seu site ou loja, a tendência é que você passe a entender o que elas querem. De um lado temos potencial de monetização dos grandes varejistas e do outro espaço para indústrias e varejistas menores anunciarem nessa nova mídia ultra nichada.

Em um momento no qual todos os negócios buscam novas linhas de receitas e formas de melhorar a sua saúde financeira, essa parece ser uma tendência que todos os grandes varejistas deveriam correr atrás. Existem diversas tecnologias que podem ajudá-los, gerenciar ads dentro do seu site e inclusive trazer as marcas e anunciantes para a relação. Para os pequenos lojistas é uma oportunidade de investir numa mídia bastante nichada, construir posicionamento e trazer novas vendas.

5) Creators

Num recente estudo da Factworks para Meta trouxe que já são 20 milhões de creators no Brasil. Os creators são produtores de conteúdo, mais do que apenas divulgar a sua marca, essa pessoa bola uma estratégia de conteúdo com base no seu público e na sua marca. Desta forma é possível acessar novos públicos, gerar engajamento e surfar as tendências de cada nicho através dessas parcerias.

A batalha pela atenção do consumidor diante desse bombardeio de informações que somos submetidos diariamente, passa ser um desafio de todo negócio. Afinal, quem tem a atenção é quem poderá ofertar algo e conquistar o cliente. Um detalhe importante aqui, é que as marcas que não estão gerando conteúdo relevante, estão sendo trocadas por criadores de conteúdo que estão criando suas próprias marcas.

Essas 5 tendências precisam estar no radar dos varejistas em 2023. Ainda mais em um momento em que o consumidor e o varejista estão pressionados financeiramente, cada vez mais digitalizados, receptivos às novidades e muito mais conectados, a abertura a novas soluções se torna fundamental. E as empresas que aproveitarem essas tendências conseguirão se destacar, vender mais e sairão mais fortes.

Que esse ano seja de muitas vendas ou como se diz no varejo, bora girar o negócio!

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Enfim a pandemia parece ter terminado e as consequências disso são um consumidor totalmente transformado. Muitos hábitos foram alterados, outros foram e voltaram, os shoppings mostraram a sua força e espaço na sociedade, além da explosão no turismo e entretenimento que aconteceram a partir da estabilização e reabertura. Algumas fronteiras foram expandidas, como a confiança de idosos em comprar online e aumento da penetração de pagamentos digitais na população.

Muitos movimentos estruturais no país também estão alterando a dinâmica do varejo, como a rápida expansão do PIX, a forte elevação da taxa de juros, a alta no endividamento da população e a busca pela eficiência das empresas impactadas pela explosão dos custos da mídia digital e fim da abundância de capital.

Dado este contexto, em 2023 acredito que 5 tendências vão ganhar ainda mais força - quem não se apressar, pode ficar para trás.

1) Local Business

É quase impossível pensar numa jornada de compra de algum produto ou serviço atualmente que não se inicie pelo digital – seja para consultar fotos, avaliações, endereço, entre outras informações para pesquisas iniciais. A consequência direta disso é a digitalização dos negócios – independente se o varejista está ativamente se digitalizando ou não.

O desafio então é impulsionar essa tendência e trabalhar de maneira inteligente para gerar mais clientes através do digital. O primeiro passo é ter o cadastro atualizado nos principais diretórios online, mas cuidado, foque apenas naqueles que são realmente relevantes para o seu negócio, não adianta estar presente em diretórios que os seus consumidores não usam. Em SEO Local, menos é mais! Sugiro uma atenção especial a sua ficha no Google Meu Negócio, pois um bom tratamento aqui, boas imagens, informações completas e formas de contato atualizadas certamente vão gerar mais tráfego na sua loja física e dada a relevância do Google essa dica é válida para todos os nichos de negócios.

Esse é um benefício do Google para o consumidor e lojista. Algo gratuito, mas que precisa ser cuidado, pois os clientes vão usá-lo, deixar comentários e esperam ser respondidos. Quanto melhor esse canal de atração for tratado, mais força localmente o seu negócio irá ganhar – de reputação e SEO também. Isso somado a oportunidade de investimento em marketing digital de maneira local, podem ser bem mais assertivos e otimizar os seus esforços de atração de clientes com aumento de vendas. Recomendo a leitura do artigo, Como reduzir o seu CAC através da experiência do seu cliente, para maior aprofundamento no tema.

2) Expansão do CRM

A pressão exercida pela inflação, endividamento e alta dos juros nas famílias, pressiona ainda mais o varejo. Com as vendas mais difíceis, a mídia cada vez mais cara e o capital menos abundante, todas as atenções se voltam a geração de caixa e lucro no final do mês – a eficiência entra em cena.

A maior oportunidade de otimização dessa relação LTV/CAC parece ser o investimento em tecnologias para identificar os gostos e hábitos dos consumidores – afinal vender para um já cliente é a venda mais barata que se pode ter. A personalização da jornada de compra (ofertas, condições de pagamento e canais de vendas) gera aumento da recompra e pode fazer com que esse cliente centralize as compras dele contigo. Sendo esse um passo fundamental para continuar crescendo e fidelizando os clientes num cenário cada vez mais competitivo. Mais detalhes no artigo, O poder do CRM num cenário de varejo omnichannel.

3) Reputação Digital

A credibilidade de uma pessoa ou instituição desde que mundo é mundo sempre foi uma variável fundamental para decisão em todas as esferas das nossas vidas, no varejo isso não é diferente.

Mais do que você diz sobre a sua própria loja, os consumidores querem ouvir as experiências de outros consumidores. A sua reputação digital será formada majoritariamente pela sua presença nas redes sociais, os reviews do seu negócio/produto, sua avaliação nas App Stores e em sites como o Reclame Aqui.

Um bom setor de relacionamento com o cliente que responda a todos esses canais e resolva os problemas, uma experiência de compra fluída e agradável seja no físico ou no digital – afinal, a venda só termina quando o consumidor te avalia.

Recomendo a leitura do conteúdo complementar sobre reputação, nesse Reputação Online o caminho para se diferenciar num mundo cada vez mais digital.

4) Retail Media

O fenômeno do Retail Media vem ganhando escala globalmente e para varejistas como a Amazon e o Alibaba já representam um faturamento maior que $31Bi (trinta e um bilhões de dólares) cada uma no último ano.

Este movimento vem da percepção de que os varejistas são muito relevantes quando o assunto é tráfego e intenção de compra, ou seja, se tem muita gente visitando o seu site ou loja, a tendência é que você passe a entender o que elas querem. De um lado temos potencial de monetização dos grandes varejistas e do outro espaço para indústrias e varejistas menores anunciarem nessa nova mídia ultra nichada.

Em um momento no qual todos os negócios buscam novas linhas de receitas e formas de melhorar a sua saúde financeira, essa parece ser uma tendência que todos os grandes varejistas deveriam correr atrás. Existem diversas tecnologias que podem ajudá-los, gerenciar ads dentro do seu site e inclusive trazer as marcas e anunciantes para a relação. Para os pequenos lojistas é uma oportunidade de investir numa mídia bastante nichada, construir posicionamento e trazer novas vendas.

5) Creators

Num recente estudo da Factworks para Meta trouxe que já são 20 milhões de creators no Brasil. Os creators são produtores de conteúdo, mais do que apenas divulgar a sua marca, essa pessoa bola uma estratégia de conteúdo com base no seu público e na sua marca. Desta forma é possível acessar novos públicos, gerar engajamento e surfar as tendências de cada nicho através dessas parcerias.

A batalha pela atenção do consumidor diante desse bombardeio de informações que somos submetidos diariamente, passa ser um desafio de todo negócio. Afinal, quem tem a atenção é quem poderá ofertar algo e conquistar o cliente. Um detalhe importante aqui, é que as marcas que não estão gerando conteúdo relevante, estão sendo trocadas por criadores de conteúdo que estão criando suas próprias marcas.

Essas 5 tendências precisam estar no radar dos varejistas em 2023. Ainda mais em um momento em que o consumidor e o varejista estão pressionados financeiramente, cada vez mais digitalizados, receptivos às novidades e muito mais conectados, a abertura a novas soluções se torna fundamental. E as empresas que aproveitarem essas tendências conseguirão se destacar, vender mais e sairão mais fortes.

Que esse ano seja de muitas vendas ou como se diz no varejo, bora girar o negócio!

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