Por que trilhões de dólares estão indo para o setor da sustentabilidade?
Fundos que representam US$ 45 trilhões em ativos administrados já concordaram em alocar em ativos e empresas positivas para o clima.
Lucas Josa
Publicado em 19 de agosto de 2021 às 11h30.
Última atualização em 20 de agosto de 2021 às 11h11.
As mudanças relacionadas às métricas de sustentabilidade, sociedade e governança corporativa (Environmental, Social and Governance - ESG) estão sendo integradas a todas as classes de ativos. Países em todo mundo estão comprometidos com metas climáticas e estão criando novas regulamentações para pressionar empresas, para que elas também estejam comprometidas, ou paguem por não estarem.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge descreveram o risco climático como um Unhedgeable Risk , um risco não passível de proteção. Se não é possível a proteção contra os riscos climáticos, devemos construir as novas e mais promissoras startups climáticas ( climate tech ), direcionando negócios para a grande realocação de capital que está acontecendo para resolver os problemas ambientais.
Investidores globais e gestores que representam mais de US$ 45 trilhões em ativos já estão comprometidos com metas de descarbonização e investimentos rotulados como verdes ou positivos para o clima. Nove dos maiores fundos mútuos de (ESG) dos EUA performaram acima do S&P 500 em 2020 e sete deles bateram o benchmark nos últimos cinco anos.
A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, anunciou medidas drásticas para retirar de seu portfólios empresas em que mais de 25% das suas receitas sejam provenientes da produção de carvão térmico. Os Estados Unidos prevê US$ 174 bilhões em investimentos na indústria de veículos elétricos até 2035 – tornando os 34 bilionários cujas fortunas vêm de produtos de energia limpa ainda mais ricos. Estima-se que só a oportunidade de investimento em energia renovável chegue a US$ 1 trilhão por ano ainda em 2022.
Entre 2013 e 2019, VCs investiram cerca de US$ 59,5 bilhões apenas em startups de tecnologia climática. Com certeza há mais pela frente. Não há desafio ou prioridade maior do que descarbonizar a economia. E diferente de outras crises vividas, os riscos climáticos não são passageiros.
O desenvolvimento de novas soluções para reduzir pela metade as emissões de carbono globais vai catalisar os novos unicórnios da tecnologia do clima e histórias de sucesso de empreendedores versados na arte de fazer do impossível, possível.
A oportunidade econômica aqui é significativa e o timing do investimento em tecnologia climática é único. As pessoas estão pagando por isso. 50% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis projetados para serem reutilizados ou reciclados. Nos EUA, os produtos sustentáveis representam apenas 16% do mercado de bens de consumo embalados, mas são responsáveis por 55% do crescimento.
Algumas soluções já estão sendo comercializadas, algumas estão sendo desenvolvidas e muitas ainda são apenas grandes ideias. Mas estamos falando de como as empresas enfrentam desafios, o mundo das startups é motivo pelas oportunidade de investimento, não pelo propósito. As soluções climáticas precisam ter grande viabilidade e modelos escaláveis para funcionar.
Mas a primeira classe de unicórnios de tecnologia climática já existe para provar que isso é possível criar negócios bilionários focados em sustentabilidade. Empresas como Tesla, Beyond Meat, Northvolt e Rivian saíram na frente, mas a corrida está só começando. A NotCo se tornou o 1º unicórnio latino-americano plant-based. A questão é quem vai atrair esse capital e se tornar o próximo unicórnio do clima?
As mudanças relacionadas às métricas de sustentabilidade, sociedade e governança corporativa (Environmental, Social and Governance - ESG) estão sendo integradas a todas as classes de ativos. Países em todo mundo estão comprometidos com metas climáticas e estão criando novas regulamentações para pressionar empresas, para que elas também estejam comprometidas, ou paguem por não estarem.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge descreveram o risco climático como um Unhedgeable Risk , um risco não passível de proteção. Se não é possível a proteção contra os riscos climáticos, devemos construir as novas e mais promissoras startups climáticas ( climate tech ), direcionando negócios para a grande realocação de capital que está acontecendo para resolver os problemas ambientais.
Investidores globais e gestores que representam mais de US$ 45 trilhões em ativos já estão comprometidos com metas de descarbonização e investimentos rotulados como verdes ou positivos para o clima. Nove dos maiores fundos mútuos de (ESG) dos EUA performaram acima do S&P 500 em 2020 e sete deles bateram o benchmark nos últimos cinco anos.
A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, anunciou medidas drásticas para retirar de seu portfólios empresas em que mais de 25% das suas receitas sejam provenientes da produção de carvão térmico. Os Estados Unidos prevê US$ 174 bilhões em investimentos na indústria de veículos elétricos até 2035 – tornando os 34 bilionários cujas fortunas vêm de produtos de energia limpa ainda mais ricos. Estima-se que só a oportunidade de investimento em energia renovável chegue a US$ 1 trilhão por ano ainda em 2022.
Entre 2013 e 2019, VCs investiram cerca de US$ 59,5 bilhões apenas em startups de tecnologia climática. Com certeza há mais pela frente. Não há desafio ou prioridade maior do que descarbonizar a economia. E diferente de outras crises vividas, os riscos climáticos não são passageiros.
O desenvolvimento de novas soluções para reduzir pela metade as emissões de carbono globais vai catalisar os novos unicórnios da tecnologia do clima e histórias de sucesso de empreendedores versados na arte de fazer do impossível, possível.
A oportunidade econômica aqui é significativa e o timing do investimento em tecnologia climática é único. As pessoas estão pagando por isso. 50% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis projetados para serem reutilizados ou reciclados. Nos EUA, os produtos sustentáveis representam apenas 16% do mercado de bens de consumo embalados, mas são responsáveis por 55% do crescimento.
Algumas soluções já estão sendo comercializadas, algumas estão sendo desenvolvidas e muitas ainda são apenas grandes ideias. Mas estamos falando de como as empresas enfrentam desafios, o mundo das startups é motivo pelas oportunidade de investimento, não pelo propósito. As soluções climáticas precisam ter grande viabilidade e modelos escaláveis para funcionar.
Mas a primeira classe de unicórnios de tecnologia climática já existe para provar que isso é possível criar negócios bilionários focados em sustentabilidade. Empresas como Tesla, Beyond Meat, Northvolt e Rivian saíram na frente, mas a corrida está só começando. A NotCo se tornou o 1º unicórnio latino-americano plant-based. A questão é quem vai atrair esse capital e se tornar o próximo unicórnio do clima?