Ciência

Vitamina D pode ajudar a reduzir os riscos de coronavírus, diz estudo

Estudo realizado por cientistas na Universidade de Turim, na Itália, aponta que a vitamina não é a cura, e sim uma ferramenta

Vitamina D: luz do sol, medicamentos e alimentos podem ajudar (pinkomelet/Getty Images)

Vitamina D: luz do sol, medicamentos e alimentos podem ajudar (pinkomelet/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 28 de março de 2020 às 20h01.

Última atualização em 31 de março de 2020 às 02h00.

A vitamina D pode ser uma aliada no combate à pandemia de coronavírus, segundo um estudo realizado por cientistas na Universidade de Turim, na Itália. Para o estudo, a vitamina não é uma cura, mas, sim, uma ferramenta capaz de reduzir os fatores de risco da doença.

A pesquisa apontou que a maioria dos pacientes hospitalizados por covid-19 observados apresentou falta da vitamina D, especialmente os idosos.

"A compensação por essa ampla deficiência de vitamina pode ser alcançada principalmente expondo-se à luz do sol, tanto quanto for possível, mesmo que seja em varandas e terraços, comendo alimentos ricos em vitamina D e, sob supervisão médica, tomando medicamentos específicos ", disseram os pesquisadores ao jornal italiano La Repubblica.

No documento, os autores sugerem aos médicos que, junto com as medidas gerais de prevenção, "garantam níveis adequados de vitamina D na população, mas sobretudo naqueles já infectados, em seus familiares, profissionais de saúde, idosos frágeis, pessoas em residências assistenciais, de quarentena e todos os que, por várias razões, não se expõem adequadamente à luz do sol".

A Itália é o segundo país mais impactado pelo coronavírus no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, com 92.472 infectados e mais de 10.000 mortos.

As últimas notícias da pandemia do novo coronavírus:

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusSolVitaminas

Mais de Ciência

Cientistas criam "espaguete" 200 vezes mais fino que um fio de cabelo humano

Cientistas conseguem reverter problemas de visão usando células-tronco pela primeira vez

Meteorito sugere que existia água em Marte há 742 milhões de anos

Como esta cientista curou o próprio câncer de mama — e por que isso não deve ser repetido