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Vinho não faz tão bem para a saúde como você pensa

Cientistas de medicina da Universidade Johns Hopkins descobriram que não há associação entre resveratrol (antioxidante encontrado no vinho) e longevidade


	Vinho: pesquisadores descobriram que bebida não é capaz de retardar o envelhecimento
 (Wikimedia Commons)

Vinho: pesquisadores descobriram que bebida não é capaz de retardar o envelhecimento (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 20h23.

São Paulo - Um novo estudo científico pode acabar com a desculpa daqueles que costumam beber vinho por questões de saúde.

Pesquisadores descobriram que a bebida não é capaz de retardar o envelhecimento.

Cientistas da escola de medicina da Universidade Johns Hopkins descobriram que não há associação entre resveratrol – antioxidante encontrado no vinho, chocolate e outros alimentos – e a longevidade.

O estudo envolveu 787 pessoas com 65 anos ou mais na região de Toscana, na Itália.

Os resultados mostraram que não há benefícios para saúde ao consumir níveis mais elevados do que o normal de resveratrol.

Não foram encontradas evidências de que a substância faz bem ao coração ou que tem potencial para diminuir processos inflamatórios no organismo.

Ao longo da pesquisa (de 1998 a 2009), 268 participantes morreram. Além desses, 174 tiveram alguma doença cardiovascular e 34 foram diagnosticados com câncer.

Os números foram iguais entre pessoas com mais ou menos resveratrol no organismo.

De acordo com a CNN, só os americanos gastam 30 milhões por ano em suplementos de resveratrol.

No entanto, nenhum estudo de longo prazo conseguiu provas os benefícios desse antioxidante.

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