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Vacinas da Pfizer e Moderna reduziram risco de infecção em 80% com 1ª dose

Dados foram divulgados nesta segunda-feira em estudo feito com profissionais da saúde e socorristas dos Estados Unidos

 (Justin Tallis/Pool/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2021 às 15h19.

Última atualização em 29 de março de 2021 às 15h26.

As vacinas contra a covid-19 desenvolvidas pela Pfizer com a BioNTech e pela Moderna reduziram o risco de infecção em 80% duas semanas ou mais após a primeira das duas doses, de acordo com dados de um estudo divulgado nesta segunda-feira feito com profissionais da saúde e socorristas dos Estados Unidos.

O risco de infecção caiu para 90% duas semanas após a segunda dose, mostrou o estudo, que contou com pouco mais de 4.000 pessoas.

O estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Estados Unidos (CDC) avaliou a capacidade das vacinas de proteger contra infecções, incluindo aquelas que não causam sintomas. Testes clínicos anteriores das empresas avaliaram a eficácia de suas vacinas para evitar doenças da covid-19.

"Este estudo mostra que nossos esforços de vacinação nacional estão funcionando", disse a diretora do CDC Rochelle Walensky em comunicado.

As conclusões do uso destas vacinas de RNA mensageiro (mRNA) no mundo real confirmam o que foi visto em grandes testes clínicos controlados reduzidos antes de os imunizantes receberem autorizações de uso emergencial da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

O estudo analisou a eficácia das vacinas de RNA mensageiro entre 3.950 participantes em seis estados durante um período de 13 semanas entre 14 de dezembro de 2020 e 13 de março de 2021.

"As vacinas contra a covid-19 de RNA mensageiro autorizadas proporcionaram uma proteção precoce e substancial no mundo real contra infecções para profissionais da saúde, socorristas e outros trabalhadores essenciais da linha de frente de nossa nação", disse Walensky.

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