Ciência

Vacina da Pfizer reduz 92% da taxa de doença grave de covid-19, diz estudo

Imunizante tem 94% de eficácia, de acordo com estudo realizado com mais de um milhão de pessoas vacinadas

A eficácia da vacina é mantida em todas as idades, incluindo aquelas com mais de 70 anos (Dado Ruvic/Reuters)

A eficácia da vacina é mantida em todas as idades, incluindo aquelas com mais de 70 anos (Dado Ruvic/Reuters)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 15 de fevereiro de 2021 às 16h44.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2021 às 16h45.

A principal seguradora de saúde de Israel afirmou que a vacina contra o coronavírus da Pfizer / BioNTech é 94% eficaz, de acordo com um estudo realizado com mais de um milhão de pessoas vacinadas.

De acordo com a seguradora Clalit, seus cientistas testaram 600 mil pessoas que receberam as duas doses recomendadas da vacina e um número equivalente de pessoas que não receberam a injeção.

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"Houve uma redução de 94% na taxa de infecção sintomática e uma queda de 92% na taxa de doença grave, em comparação com 600.000 [indivíduos] semelhantes que não foram vacinados", explicou a empresa em um comunicado.

“A eficácia da vacina é mantida em todas as categorias de idade, incluindo aquelas com mais de 70 anos”, acrescentou.

Desde meados de dezembro, Israel vacinou mais de 3,8 milhões de pessoas, 2,4 milhões das quais já receberam a segunda dose.

O país de nove milhões de habitantes espera vacinar toda a sua população com mais de 16 anos até o final de março.

“A publicação dos resultados preliminares neste momento tem o objetivo de enfatizar para a população não vacinada que a vacina é muito eficaz”, explicou a Clalit.

A seguradora disse que, por enquanto, o estudo foi feito com pessoas que já haviam sido vacinadas há pelo menos sete dias com a segunda dose, e que espera ampliá-lo no futuro.

Israel registrou 723.038 casos de covid-19 e 5.368 mortes.

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