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Vacina para a nova variante de covid-19? Moderna fala em desenvolvimento

"A Moderna desenvolverá rapidamente uma vacina candidata para uma dose de reforço específica para a variante omicron", afirmou a empresa em um comunicado.

Moderna estuda vacina de reforço após nova variante na  África do Sul (HAZEM BADER/AFP/AFP)

Moderna estuda vacina de reforço após nova variante na África do Sul (HAZEM BADER/AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 27 de novembro de 2021 às 08h16.

A empresa farmacêutica americana Moderna anunciou nesta sexta-feira (26) que vai desenvolver uma vacina de reforço contra a nova variante omicron do coronavírus, detectada na África do Sul e considerada "preocupante" pela OMS.

"A Moderna desenvolverá rapidamente uma vacina candidata para uma dose de reforço específica para a variante omicron", afirmou a empresa em um comunicado.

O anúncio faz parte de uma estratégia direcionada para enfrentar as variantes mais preocupantes, de acordo com a Moderna.

"Em 2020-2021, isso já incluía as doses de reforço para as variantes delta e beta", disse o laboratório, que indicou ter "demonstrado repetidamente sua capacidade de levar novas candidatas para a fase de ensaios clínicos em 60-90 dias".

"Desde o seu início, afirmamos que, para combater a pandemia, é imperativo ser proativo diante da evolução do vírus", declarou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, na nota.

"As mutações da variante omicron são preocupantes e, há vários dias, estamos agindo o mais rápido possível para executar nossa estratégia para lidar com essa variante", acrescentou.

Potencialmente muito contagiosa e com mutações múltiplas, a nova variante gera preocupação global à medida que se espalha para fora da África do Sul, forçando o mundo a fechar progressivamente suas fronteiras com o sul do continente africano.

Na Europa, a Bélgica detectou um primeiro caso. Outro foi identificado em Hong Kong e outro em Israel, em uma pessoa que havia retornado do Malawi.

O laboratório alemão BioNTech, parceiro da Pfizer, disse que está estudando esta variante e espera ter "no máximo em duas semanas" os primeiros resultados de estudos que lhe permitirão determinar se ela é capaz de penetrar a proteção de sua vacina.

Será preciso "várias semanas" para entender o nível de transmissibilidade e virulência da nova variante, enfatizou o porta-voz da OMS nesta sexta-feira.

Para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), é "prematuro" prever uma adaptação das vacinas à variante omicron.

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