Ciência

Vacina mais usada do mundo pode terminar 2021 com 3 bi de doses

Estudos apontam que a vacina é a mais eficaz para prevenir mortes por covid-19, mas variante Gamma impõe novo desafio

Coronvac: vacina foi criada pela empresa chinesa de biotecnologia Sinovac (Amanda Perobelli/Reuters)

Coronvac: vacina foi criada pela empresa chinesa de biotecnologia Sinovac (Amanda Perobelli/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 9 de julho de 2021 às 19h38.

Última atualização em 9 de julho de 2021 às 20h21.

A vacina contra a covid-19 pode terminar o ano de 2021 com 2,9 bilhões de doses produzidas mundialmente. Usada no Brasil, a chamada Coronavac foi criada pela empresa chinesa Sinovac Biotech e é produzida por aqui pelo Instituto Butantan.

A estimativa de entrega de quase 3 bilhões de doses da Coronavac foi dada pela empresa de análise de informações científicas Airfinity, baseada em Londres, no Reino Unido. Até esta semana, foram entregues 943 milhões de doses da vacina da Sinovac a diferentes países para imunização da população.

No Brasil, atualmente, a vacina mais aplicada é a da AstraZeneca com a Universidade de Oxford. A Coronavac é mais aplicada em países como China, Uruguai, Chile e Colômbia. Nos Estados Unidos, como mostra o infográfico no tuíte abaixo, a mais aplicada é a vacina da Pfizer com a BioNTech.

Em estudo divulgado em junho, a Coronavac foi apontada como a vacina que mais previne mortes por covid-19. Outra análise, anunciada em maio deste ano, indicou a Coronavac como mais eficaz para reduzir mortes do que a vacina da Pfizer.

Entretanto, em estudo divulgado nesta semana, a Coronavac mostrou-se menos eficaz contra a variante Gamma do novo coronavírus do que contra a cepa chamada Delta, que foi identificada pela primeira vez na Índia.

Segundo a AFP, a Gamma, detectada pela primeira vez no Brasil, pode, "potencialmente, circular entre indivíduos vacinados, mesmo em locais onde a cobertura de vacinação é alta", assinalaram os autores do estudo, apresentado no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID) e publicado na revista "The Lancet Microbe".

 

 

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