Coronavírus: corrida pela vacina continua (Lucas Ninno/Getty Images)
Tamires Vitorio
Publicado em 14 de maio de 2020 às 13h07.
Última atualização em 14 de maio de 2020 às 16h47.
Assim como outras instituições, cientistas da Universidade de Nova York (NYU), da farmacêutica multinacional Pfizer Inc. e da alemã BioNTech estão tentando descobrir uma vacina para o coronavírus. Segundo a Pfizer, ela pode ficar pronta já em setembro deste ano, se tudo der certo. Os testes com humanos começaram na última semana.
Em entrevista à emissora americana NBC, a líder da pesquisa na farmacêutica, Kathrin Jansen, afirmou que a vacina carrega o código genético do vírus (RNA) e tenta reprogramar o patógeno mortal da covid-19, em vez de manipulá-la. "É provavelmente o jeito mais rápido de conseguir uma vacina para parar a pandemia", disse Jansen.
Mas o codiretor do Centro Hospitalar de Crianças para o Desenvolvimento de Vacinas do Texas na Universidade de Baylor, também à NBC, afirmou que "nenhuma vacina de RNA foi licenciada porque só funcionam bem em animais de laboratório".
No fim de abril, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, iniciou os testes de uma vacina contra o coronavírus em humanos. A meta dos pesquisadores da universidade britânica é produzir milhões de doses da vacina contra o vírus também no mês de setembro deste ano, se tudo sair como esperado nos testes.
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