Ciência

Vacina de Oxford contra covid-19 será testada em crianças e adolescentes

Este será o primeiro estudo para avaliar a segurança e a resposta imune do imunizante nesta faixa etária

Vacina contra covid-19: o estudo deverá contar com 300 voluntários participaram do estudo e 240 deverão receber a vacina de Oxford/AstraZeneca (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Vacina contra covid-19: o estudo deverá contar com 300 voluntários participaram do estudo e 240 deverão receber a vacina de Oxford/AstraZeneca (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AM

André Martins

Publicado em 13 de fevereiro de 2021 às 10h18.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2021 às 10h19.

A Universidade de Oxford anunciou neste sábado, 13, que irá iniciar um estudo para avaliar a segurança e a resposta imunológica da vacina contra covid-19 que desenvolveu com AstraZeneca em crianças e adolescentes. Segundo a universidade, será o primeiro estudo clínico mundial do imunizante nesta população.

O novo teste determinará se a vacina é eficaz em pessoas entre 6 a 17 anos, de acordo com um comunicado divulgado pela universidade. 

Sendo os pesquisadores o estudo será randomizado, com a escolha aleatória de quais voluntários irão receber a vacina contra covid-19 e quais receberão uma vacina contra a meningite.

O estudo deverá contar com 300 voluntários participaram do estudo e 240 deverão receber a vacina de Oxford/AstraZeneca. As primeiras vacinações do ensaio clínico acontecerão ainda neste mês.

“Embora a maioria das crianças não seja relativamente afetada pelo coronavírus e seja improvável que adoeça com a infecção, é importante estabelecer a segurança e a resposta imunológica à vacina em crianças e jovens, pois algumas crianças podem se beneficiar da vacinação", disse Andrew Pollard, professor de infecção pediátrica e imunidade, e investigador principal do ensaio da vacina Oxford.

A Universidade de Oxford disse que o estudo anunciado foi o primeiro no mundo na faixa etária de 6 a 17 anos. Inicialmente os estudos de eficácia da vacina contra covid-19 entre crianças e adolescentes não foram a prioridade das farmacêuticas e universidades. O motivo é o grupo ser o que tem o menor risco de morte devido à infecção pelo coronavírus

“Esses novos testes estenderão nossa compreensão do controle de Sars-CoV2 para grupos de idades mais jovens.”

 

 

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