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UnB registrou abalos sísmicos na região de Mariana

Para o professor do observatório, não há informações que comprovem a ligação entre os abalos e as causas do rompimento das barragens


	Barragem se rompeu em Bento Rodriguess: “É uma região que tem atividade sísmica”, disse, explicando que aspectos como detonações para extração de minérios ou eventos naturais podem causar os abalos
 (Divulgação / Corpo de Bombeiros)

Barragem se rompeu em Bento Rodriguess: “É uma região que tem atividade sísmica”, disse, explicando que aspectos como detonações para extração de minérios ou eventos naturais podem causar os abalos (Divulgação / Corpo de Bombeiros)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 10h12.

A região do município de Mariana (MG), onde duas barragens da mineradora Samarco romperam na tarde desta quinta-feira (5), registrou cerca de dez abalos sísmicos, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).

Dois deles puderam ser sentidos, já os demais eram de menor magnitude.

Para o professor do observatório, George Sand França, não há informações que comprovem a ligação entre os abalos e as causas do rompimento das barragens.

“É uma região que tem atividade sísmica”, disse, explicando que aspectos como detonações para extração de minérios ou eventos naturais podem causar os abalos.

Na tarde de ontem (5), o observatório da UnB registrou os dois abalos principais: o primeiro às 14h02, com magnitude 2,5 graus na Escala Richter, e o segundo às 14h03, com 2,7 graus de magnitude.

Os outros abalos próximos à região tiveram magnitude inferior aos 2,5, segundo o professor.

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