Ciência

UFMG desenvolve teste rápido para covid-19 que detecta variantes

Segundo os responsáveis pelo estudo, ele se constitui como uma alternativa mais rápida e mais barata para identificar as variantes

UFMG: o grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas está estudando a circulação da variante P2 — que apareceu em Belo Horizonte — no restante do país (Amanda Perobelli/Reuters)

UFMG: o grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas está estudando a circulação da variante P2 — que apareceu em Belo Horizonte — no restante do país (Amanda Perobelli/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de março de 2021 às 20h14.

Última atualização em 26 de março de 2021 às 21h41.

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um teste rápido para avaliar a infecção pelo novo coronavírus que detecta as variantes presentes no Brasil e em outros países do mundo.

Segundo os responsáveis pelo estudo, ele se constitui como uma alternativa mais rápida e mais barata para identificar as variantes. O procedimento custa 70 reais e tem seus resultados em até 6 horas.

Hoje este tipo de busca é feito por meio de sequenciamento genético, que demora seis semanas para análise e custa entre 500 e 600 reais.

Outro benefício conforme os pesquisadores responsáveis é a possibilidade de qualquer laboratório que realiza exames de diagnóstico da covid-19 RT-PCR também poder processar o teste rápido desenvolvido pela UFMG.

Atualmente, o sequenciamento genético utilizado para detectar as outras cepas do coronavírus não é feito por qualquer laboratório, pois exige equipamentos especializados e de alto custo.

O grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas está estudando a circulação da variante P2 — que apareceu em Belo Horizonte — no restante do país a partir de uma parceria com o Instituto Hermes Pardini.

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