Ciência

Satélites do Canadá estão ajudando a Ucrânia a combater invasão russa

Empresa aeroespacial canadense recebeu aval do governo para coletar imagens de áreas restritas do país

Ilustração mostra satélite na órbita da Terra (MARK GARLICK/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Ilustração mostra satélite na órbita da Terra (MARK GARLICK/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

LP

Laura Pancini

Publicado em 11 de março de 2022 às 11h08.

A empresa aeroespacial canadense MDA está ajudando a Ucrânia na guerra contra a Rússia com satélites. O governo do Canadá concedeu permissão para a companhia coletar imagens de satélite de áreas restritas do país sendo invadido, usando radar de abertura sintética (SAR, na sigla em inglês).

A tecnologia SAR é descrita pela empresa como "única" por sua capacidade de ver condições meteorólogicas e de nuvens. "[As informações] serão mescladas e analisadas com outras fontes de imagens de empresas comerciais de observação da Terra para desenvolver relatórios abrangentes de inteligência quase em tempo real para funcionários do governo da Ucrânia", disse Mike Greenley, presidente executivo da MDA, em comunicado.

A empresa não especificou quais imagens de outras empresas seriam analisadas. A estadunidense Capella Space, por exemplo, capturou imagens SAR da Ucrânia após a invasão russa.

Algumas tecnologias da MDA já estão em órbita, como o Radarsat-2 que circula o planeta Terra desde o fim de 2007, além de outras três espaçonaves.

"Estamos honrados por podermos usar nossos recursos de satélite de radar para contribuir com esses esforços internacionais e continuaremos fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar o governo da Ucrânia a proteger seus cidadãos", acrescentou Greenley.

Acompanhe tudo sobre:CanadáGuerrasRússiaSatélitesUcrânia

Mais de Ciência

Musk promete levar para Marte cinco naves sem tripulação até 2026

Pesquisadores britânicos descobrem novo grupo sanguíneo

Há quase 50 anos no espaço e a 15 bilhões de milhas da Terra, Voyager 1 enfrenta desafios

Projeção aponta aumento significativo de mortes por resistência a antibióticos até 2050