(Reprodução/Reuters)
Lucas Agrela
Publicado em 21 de julho de 2018 às 05h55.
Última atualização em 21 de julho de 2018 às 05h55.
São Paulo – Arqueólogos abriram o sarcófago preto e misterioso encontrado na cidade de Alexandria, no Egito, uma descoberta que movimentou as redes sociais. Preservado por 2000 anos, com peso de 30 toneladas, enterrado a cinco metros de profundidade junto a uma escultura (que o tempo tornou irreconhecível), o sarcófago não abrigava que os internautas especularam: Alexandre, o Grande. Na verdade, foram encontrados três esqueletos, que, acredita-se, que sejam da mesma família.
Os especialistas disseram que as múmias, que não estão bem preservadas, podem ser os corpos de militares ou soldados dos tempos dos faraós. Um dos esqueletos tinha um ferimento de flecha no crânio, provável causador de sua morte.
A deterioração das múmias pode ter sido causada por uma infiltração. Um líquido vermelho foi encontrado junto a elas e, mais tarde, concluiu-se que tratava-se de esgoto.
Segundo a BBC, outra teoria dos internautas sobre o sarcófago preto também foi frustrada. "Nós o abrimos e, graças a Deus, o mundo não caiu em trevas", disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Supremo Conselho de Antiguidades.
Os esqueletos serão levados para o Museu Nacional de Alexandria. Reparado, o sarcófago também será removido de onde foi encontrado.
Veja a publicação oficial sobre o caso, no Facebook, a seguir.