Ciência

RNA, plantas e adenovírus: do que são feitas as vacinas contra a covid-19?

Na lista de ingredientes não existe nenhum que indique a utilização de chips ou mutações genéticas em vacinas --- refutando uma das preocupações da população

Enfermeira prepara aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech: armazenamento a 70 graus negativos é um desafio. (Frank Augstein/Reuters)

Enfermeira prepara aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech: armazenamento a 70 graus negativos é um desafio. (Frank Augstein/Reuters)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 21 de dezembro de 2020 às 10h42.

Última atualização em 21 de dezembro de 2020 às 11h56.

Teorias da conspiração na internet existem desde que o mundo é mundo --- e parecem ter se intensificado desde o começo da pandemia do novo coronavírus. Se até dezembro do ano passado a principal delas envolvia a criação do vírus em um laboratório chinês com a intenção de alterar a "ordem mundial", em 2020 as histórias ganharam contornos dignos de ficção científica.

Entre as teorias mais novas estão a injeção de microchips ao tomar determinadas vacinas, que serviriam para governos terem acesso a sua localização, além de controlarem tudo o que você faz, e também a de que torres de rede 5G conseguem infectar a população.

A pandemia mexeu com a economia e os negócios no mundo todo. Venha aprender com quem conhece na EXAME Research

Outras histórias, mais antigas, afirmam que a imunização será capaz de causar mutações genéticas em quem tomá-las --- como aquela que ressurge de tempos em tempos e apontam que usá-las pode causar autismo --- argumento comumente usado por grupos antivacina.

Apesar da crença popular e das afirmações sem embasamento científico, não existem ingredientes usados nas vacinas que indicam que qualquer uma das duas coisas irá acontecer. Em geral, as imunizações em desenvolvimento possuem cerca de dez ingredientes.

A vacina da Pfizer, aprovada para uso emergencial no Reino Unido e nos Estados Unidos, por exemplo, além de ter como base o RNA mensageiro do vírus, é também produzida com outros ingredientes, como quatro lipídeos, sendo que três produzem uma bolha gordurosa e protetora em volta do mRNA, e colesterol, além de açúcar e quatro tipos diferentes de sais, como cloreto de potássio, fosfato monopotássico e cloreto de sódio.

Na lista não existe nenhum ingrediente que indique a utilização de câmeras, chips ou mutações genéticas. O mesmo acontece com as demais vacinas, tanto em desenvolvimento quanto em fases clínicas de testes.

Do que são feitas as 13 vacinas em fase três de testes?

1. Sinovac Biotech — a vacina do laboratório Sinovac, conhecida como CoronaVac, tem como base o próprio vírus inativado criado em uma cultura dentro de um laboratório para ser aplicados nos pacientes. Conhecida como “vacina chinesa”, ela estimula a produção de anticorpos pelo corpo humano, o que ajuda a prevenir os sintomas graves da covid-19, que podem levar à morte. Com a formação desses anticorpos, o organismo pode combater a doença de forma mais eficiente, sem causar grandes danos à saúde. A expectativa da companhia é produzir até 100 milhões de doses anuais da vacina. Cerca de 10 mil voluntários estão sendo testados no Brasil. Na semana passada, o Instituto Butantan anunciou que começou as obras necessárias para a fabricação de cerca de 1 milhão de doses diárias da CoronaVac no Brasil. A obra deverá ser concluída somente no final do ano que vem. Outras 6 milhões de doses virão prontas da China.

2 e 3. Sinopharm (Wuhan e 3, Pequim) — menos comentada do que as outras, a vacina, também chinesa, “desencadeou uma reação imunológica” nos voluntários no início do mês de agosto. Os testes dela estão sendo realizados nos Emirados Árabes Unidos, onde deve recrutar cerca de 15 mil voluntários, e quer testar cerca de 60 brasileiros para a sua última fase de testes. No México, a vacina da Sinopharm conseguiu ter “100% de eficácia em um voluntário no México” — uma base muito pequena para demonstrar a real eficácia da proteção. Cerca de 56 mil pessoas já receberam a dose da vacina do laboratório chinês, que tem como base o vírus inativado da covid-19, segundo a mídia local.

4. Oxford e AstraZeneca — a vacina britânica está sendo testada em diversos países, entre eles o Brasil. Os testes administrados são duplo-cegos, ou seja, nem os médicos e nem os pacientes sabem qual dose está sendo administrada e possui um grupo de placebo. A vacina de Oxford é feita com base em adenovírus de chimpanzés (grupo de vírus que causam problemas respiratórios), e contém espículas do novo coronavírus. No Brasil, até o momento, aproximadamente 8.000 voluntários já tomaram as duas doses da proteção e outros 2.000 devem tomá-la até o final das pesquisas.

5. Moderna — mais uma americana na lista, a Moderna espera ter 20 milhões de doses disponíveis nos Estados Unidos, com cerca de 500 milhões de doses produzidas anualmente. A vacina, que tem como base o RNA do vírus, permanece estável em temperaturas entre 2 e 7 graus – semelhante a de uma geladeira doméstica – por até 30 dias — um bônus quando comparada com outras vacinas.

6. Pfizer e BioNTech — a empresa espera produzir até 100 milhões de doses até o fim do ano. Outras 1,3 bilhão de doses podem ser fabricadas no ano que vem. Apesar das boas notícias, a vacina da Pfizer pode ter um empecilho para a importação para outros países. Ela tem como base o RNA mensageiro, que tem como objetivo produzir as proteínas antivirais no corpo do indivíduo. Com a injeção, o conteúdo é capaz de informar as células do corpo humano sobre como produzir as proteínas capazes de lutar contra o coronavírus. O problema é que as vacinas do tipo precisam ser armazenadas em temperaturas muito baixas, de cerca de -70ºC, enquanto vacinas de DNA podem ser guardadas em temperatura ambiente. Se a vacina da Pfizer for aprovada, transportá-la para outros países poderá ser um problema.

7. Instituto Gamaleya — a polêmica vacina russa Sputnik V foi a primeira a ser registrada no mundo todo, mesmo sem ter passado por todas as fases de testes e, em pouco tempo, foi colocada para uso comercial. Em setembro, em um estudo publicado na prestigiada revista científica The Lancet, o instituto afirmou que “a vacina foi capaz de induzir resposta imune nos voluntários e se mostrou segura nos testes de fase 1 e 2”. Mais tarde, cientistas questionaram a veracidade e a duplicidade de certas informações que constavam no documento. A vacina teve duas fases pequenas de 42 dias — uma delas estudou uma formulação congelada e a outra uma versão desidratada da vacina. O que foi descoberto é que a vacina congelada é melhor para ser produzida em larga escala e preencher os estoques globais, enquanto a segunda opção é melhor para regiões de difícil alcance. Ela é baseada no adenovírus humano fundido com a espícula de proteína em formato de coroa que dá nome ao coronavírus. É por meio dessa espícula de proteína que o vírus se prende às células humanas e injeta seu material genético para se replicar até causar a apoptose, a morte celular, e, então, partir para a próxima vítima. Na semana passada, segundo o ministério da Saúde russo, a vacina apresentou 92% de eficácia — resultado divulgado, novamente, sem provas científicas.

8. Cansino — mais uma chinesa para a lista, a proteção do laboratório teve a primeira patente concedida no país. A Ad5-nCOV, como é chamada, também é baseada no vetor de adenovírus recombinante, e começou a ser testada em militares chineses no dia 25 de junho — essa fase de testes deve durar um ano. As fases 1 e 2 da vacina mostraram que ela tem “o potencial necessário para prevenir as doenças causadas pelo coronavírus”, mas o sucesso comercial dela ainda não pode ser garantido, afirmou a companhia mais cedo neste ano

9. Janssen e Johnson & Johnson — com a ideia de testar 60 mil pessoas em três continentes, a vacina da companhia americana terá apenas uma dose e será testada nos Estados Unidos, Brasil e África do Sul, entre outros. A ideia da companhia é ter resultados dos testes já no começo do próximo ano — se forem positivos, podem levar a uma autorização emergencial dos governos ao redor do mundo. Resultados preliminares da última fase, no entanto, não devem ser esperados pelos próximos dois meses. A vacina da Johnson & Johnson (em parceria com a farmacêutica belga Janssen Pharmaceuticals) utiliza um adenovírus (que causa a gripe comum) modificado a fim de induzir o sistema imune humano a se proteger contra o SARS-CoV-2. Segundo as empresas, a proteção será “produzida em larga escala” e até 1 bilhão de doses serão produzidas e distribuídas mundialmente em 2021, após uma eventual aprovação.

10. Novavax — outra empresa americana que está no páreo para a produção de uma vacina da covid-19 é a Novavax, que nunca produziu uma vacina em mais de três décadas de existência. A fórmula da vacina usa proteínas do próprio vírus para ativar uma resposta imune. A fase três de testes da imunização da Novavax incluirá idosos (cerca de 25% dos voluntários deve ter mais de 65 anos) e ocorrerá no Reino Unido, em parceria com o governo. 10 mil voluntários devem receber as doses da vacina experimental.

11. Bharat Biotech — a novata na lista das vacinas em fase três de testes é a COVAXIN, imunização que tem como base o vírus inativado da covid-19. O teste será realizado em 25 mil voluntários na Índia, inicialmente, com idades acima dos 18 anos em 25 centros no país. A empresa afirmou que irá monitorar os voluntários por um ano para estudar a ocorrência de casos ativos de coronavírus. Os voluntários da fase três receberão duas injeções intramusculares com uma diferença de 28 dias entre elas, de forma randomizada e duplo-cega, com um grupo de placebo.

12. Academia Chinesa de Ciências --- a vacina é feita com o vírus inativado da covid-19 e pretende testar 29.000 pessoas na China.

13. Medicago --- a companhia canadense irá testar cerca de 30.600 voluntários, e sua vacina é feita com um vírus-como a partícula baseado em plantas. A imunização também tem duas doses e resultados preliminares de sua eficácia devem ser divulgados depois de 31 de dezembro.

As fases para a aprovação de uma vacina

Para uma vacina ser aprovada, ela precisa passar por diversas fases de testes clínicos prévios e em humanos. Primeiro, ela passa por fases pré-clínicos, que incluem testes em animais como ratos ou macacos para identificar se a proteção produz resposta imunológica.

A fase 1 é a inicial, quando os laboratórios tentam comprovar a segurança de seus medicamentos em seres humanos; a segunda é a fase que tenta estabelecer que a vacina ou o remédio produz imunidade contra um vírus. Já a fase 3 é a última do estudo e tenta demonstrar a eficácia da imunização.

Uma vacina é finalmente disponibilizada para a população quando essa fase é finalizada e a proteção recebe um registro sanitário. Por fim, na fase 4, a vacina ou o remédio é disponibilizado para a população. Para chegar mais rápido ao destino, muitas opções contra a covid-19 nem passaram pela fase pré-clínica e outras estão fazendo fases combinadas, como a 1 e a 2 ao mesmo tempo.

Mesmo após passar por algumas das fases (como a 1 e a 2), uma vacina pode não ter sua eficácia comprovada, o que nos faria voltar à estaca zero.

[playbuzz-item wp-pb-id="920251" item="9a9e77eb-a779-4a79-acae-44b6340a3c2d" info="false" shares="false" comments="false" recommend="undefined"]

Confira as explicações:

O coronavírus foi inventado em laboratório?

Mito: Nada indica que a nova variação do coronavírus tenha sido criada em laboratório. Um estudo de março, feito por pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido, e publicado na revista Nature Medicine, apontou que o vírus nada mais é do que um resultado de evolução natural, sem engenharia humana.

O ar condicionado espalha mais o vírus?

Inconclusivo: Ainda não existe nenhuma pesquisa que confirme que o ar condicionado é o responsável pelo espalhamento da doença em ambientes fechados, como em escritórios. Grande parte dos cientistas acredita que isso acontece pela proximidade das pessoas nesses locais e não pelo dispositivo.

Dá para pegar o novo coronavírus duas vezes?

Inconclusivo: Como o vírus é relativamente novo, ainda não se sabe ao certo se uma pessoa já recuperada pode ou não contraí-lo novamente. O que se sabe é que em outros casos de doenças respiratórias causadas por um coronavírus (como o SARS e a MERS) uma imunidade de cerca de dois anos foi criada. Em outras variações do vírus (como a OC43 e a HKU1), as pessoas ficaram imunes por um período determinado período de tempo.

Em todos os casos, no entanto, a imunidade só dura até que surja uma nova cepa do vírus, uma vez que a mutação é inerente a ele. É o que nos faz pegar gripe mais de uma vez, por exemplo.

É possível ter imunidade mesmo sem produzir anticorpos?

Inconclusivo: É essa a pergunta de 1 milhão de dólares que os pesquisadores no mundo todo estão tentando responder. Uma nova pesquisa feita por suecos aponta que, mesmo sem a produção de anticorpos contra o vírus, um indivíduo pode produzir células capazes de destruir a doença em casos de reinfecção. São os chamados linfócitos T — células reativas que ajudam o organismo na defesa de infecções, e que estão sendo estudadas por outros cientistas.

Outro estudo, desta vez divulgado na revista científica Nature, aponta que foram encontradas as mesmas células imune citadas acima em amostras sanguíneas de 100 voluntários, entre eles alguns que não foram expostos à doença.

Mas é preciso esperar para ter certeza do tempo e da efetividade da imunidade dos indíviduos (que foram ou não infectados pela covid-19). 

As torres de 5G espalham o coronavírus?

Mito: Essa teoria da conspiração surgiu no Reino Unido e afirma que a internet 5G está por trás da pandemia. O boato ganhou força no começo de abril e, até maio, cerca de 77 torres de sinal de operadoras de telefonia foram queimadas.

A teoria consiste na ideia de que a rapidez da internet está causando ou acelerando o contágio da doença, por meio da radiação. Desde que iniciaram os debates sobre a tecnologia, muitas pessoas começaram a espalhar histórias de que o 5G, por ser mais poderoso que o 3G ou o 4G, poderia causar problemas graves aos seres humanos e aos animais. Quem acredita na teoria também afirma que o novo modelo de internet é capaz de reduzir a imunidade das pessoas e que “o coronavírus foi inventado para esconder os perigos do 5G.”

As informações não são verdadeiras. Não há nenhum estudo que confirme os supostos perigos das gerações da internet. A Comissão Internacional de Proteção contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP, sigla em inglês) confirmou que as frequências emitidas pelo 5G não afetam as pessoas.

A OMS também nega veementemente o contágio por 5G, reforçando que só é possível ser infectado pelo vírus quando alguém tem contato com gotículas da saliva de doentes, expelidas na tosse, em espirros e até mesmo na fala. O contato com superfícies infectadas, quando a pessoa também passa as mãos nos olhos, boca ou nariz também pode causar a doença.

Somente pessoas mais velhas e com problemas crônicos contraem a doença.

Mito: Para muitos, a doença é mortal apenas para aqueles que estão no grupo de risco (pessoas acima de 65 anos  ou com histórico de doenças respiratórias ou diabetes), mas, o vírus pode ser perigoso para quem tem menos de 40. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde no final de março, a maioria das internações de pacientes com a covid-19 ocorreu com pessoas com idades entre 30 e 80 anos.

O coronavírus, como o ditado popular, não vê idade na hora de infectar alguém, embora pessoas mais velhas e com problemas de saúde prévios corram mais risco de desenvolver quadros graves.

O distanciamento social ajuda a reduzir a contaminação?

Verdade: Sim. O distanciamento social de dois metros ajuda exatamente porque faz com que as gotículas de saliva dos infectados não consiga alcançar outras pessoas exatamente por causa da distância. Com o isolamento, outras doenças infecciosas também despencaram.

Desinfetante é eficaz contra o coronavírus?

Mito: Ingerir desinfetante no corpo ou espirrar ele em si mesmo não é eficaz contra a covid-19 e pode ser fatal, além de causar irritações na pele e nos olhos. Segundo a OMS, o desinfetante deve ser usado somente para limpar superfícies e em nenhum outro caso.

Usar máscaras pode reduzir a taxa de infecção?

Verdadeiro: Sim. Isso porque as máscaras reduzem a quantidade de gotículas expelidas durante a fala e outras atividades, como as citadas acima (no item sobre o 5G).

Um estudo feito por pesquisadores australianos, publicado na revista científica Thorax, por exemplo, indica que as máscaras de apenas uma camada de tecido reduziram um pouco as gotas de saliva expelidas durante a fala, enquanto a opção com duas camadas se mostrou mais eficaz na proteção. Já a máscara com três camadas pode ser ainda mais eficaz do que as outras duas, apesar de não ter sido testada.

Uma versão com 12 camadas de pano, segundo um outro estudo publicado na revista científica The Lancet, é tão eficaz quanto a cirúrgica. Mas é claro que costurar tantas camadas é uma tarefa mais complicada do que deveria ser.

Apesar disso, os pesquisadores reforçam que usar uma máscara com apenas uma camada é melhor do que não usar nenhuma.

É impossível pegar covid-19 em temperaturas quentes.

Mito: Uma pessoa pode ser infectada pelo vírus independente da estação do ano ou da temperatura que estiver no local onde ela mora. O calor não é capaz de, por si só, evitar que o vírus seja contraído, bem como baixas temperaturas também não são capazes de matar a covid-19.

Mosquitos podem passar coronavírus?

Mito: Não há evidências de que um mosquito é capaz de infectar pessoas com o novo coronavírus, segundo a OMS. O contágio dele é causado principalmente por contato com pessoas ou superfícies infectadas.

Tal medicamento pode curar a doença?

Inconclusivo: Ainda não existe nenhum medicamento ou vacina aprovado como prevenção contra a doença.

Uma pesquisa aponta que as chances de prováveis candidatas para uma vacina dar certo é de 6 a cada 100 e a produção pode levar até 10,7 anos. Para a covid-19, as farmacêuticas e companhias em geral estão literalmente correndo atrás de uma solução rápida.

Entre os remédios que apresentaram bons resultados está o remdesivir, medicação intravenosa que mostrou bons resultados na redução do tempo de internação dos pacientes infectados pela covid-19. Outros estão sendo estudados e alguns já foram descartados, como a cloroquina.

Bill Gates inventou o coronavírus para implantar chips nas pessoas?

Mito: Outra das teorias que rodam a internet é a de que o bilionário Bill Gates foi o criador do coronavírus e que, com a doença, pretende criar uma vacina que será capaz de implementar chips nas pessoas.

A relação de Gates com as teorias surgiu por conta de uma palestra, de 2015, na qual ele afirmava que o grande risco para a humanidade não era uma guerra nuclear, mas sim um vírus que pudesse infectar e ameaçar a vida de milhões de pessoas. Mas não existe comprovação de que ele está envolvido na criação do vírus que, como explicado na primeira pergunta, não foi originado em um laboratório.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:AstraZenecaCoronavírusDoençasEpidemiasJair BolsonaroPandemiaPfizervacina contra coronavírusVacinas

Mais de Ciência

Por que esta cidade ficará sem sol até janeiro

Astrônomos tiram foto inédita de estrela fora da Via Láctea

Estresse excessivo pode atrapalhar a memória e causar ansiedade desnecessária, diz estudo

Telescópio da Nasa mostra que buracos negros estão cada vez maiores; entenda