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Revalida registra quase o dobro de inscritos do ano passado

O número divulgado hoje (30) corresponde aos inscritos até as 18h de ontem (29). O prazo termina às 23h59 desta terça-feira


	Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica
 (Getty Images)

Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 20h18.

Brasília - O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) de 2013 tem 1,6 mil inscritos, segundo o último balanço do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame.

O número divulgado hoje (30) corresponde aos inscritos até as 18h de ontem (29). As inscrições somam quase o dobro das do ano passado: 884. O prazo termina às 23h59 desta terça-feira.

A confirmação da inscrição é feita após o pagamento da taxa de R$ 100 para a primeira fase. Caso aprovado, o candidato deve pagar mais uma taxa de R$ 300 para participar da segunda fase do exame.

O Revalida foi criado em 2011 e é aplicado uma vez por ano, em duas etapas. Da primeira, consta uma avaliação escrita – composta por uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha, e uma prova discursiva. Na segunda etapa, avaliam-se as habilidades clínicas.

Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Além disso, o exame estabelece níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.

O Revalida é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou entre 6,41% entre os estudantes bolivianos e 27,27% entre os venezuelanos.

Os brasileiros com diploma obtido no exterior também são obrigados a fazer o Revalida para trabalhar no país – o índice de aprovação deles, no ano passado, 7,5%, foi inferior ao de 2011 (7,89%).

Este ano, estudantes brasileiros que cursam o sexto ano de medicina farão o exame como pré-teste. A prova será aplicada a uma parcela de alunos das instituições que aderiram ao processo de forma espontânea.

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