Ciência

Restos de tartaruga grávida são descobertos nas ruínas de Pompeia

A tartaruga grávida, da espécie "Testudo hermanni", parece ter se abrigado num armazém em ruínas para pôr o seu ovo, mas morreu antes de conseguir

Petrificada para sempre: os restos de uma tartaruga descobertos nas ruínas de Pompeia, Itália, em uma imagem divulgada pelo sítio arqueológico (Foto/AFP)

Petrificada para sempre: os restos de uma tartaruga descobertos nas ruínas de Pompeia, Itália, em uma imagem divulgada pelo sítio arqueológico (Foto/AFP)

Dois arqueólogos descobriram nas ruínas de Pompeia, Itália, os restos de uma tartaruga que carregava um ovo e que morreu antes da erupção do Vesúvio que destruiu a cidade antiga no ano 79.

Este réptil de 14 centímetros de comprimento trouxe novas pistas sobre os últimos anos da cidade, que estava em fase de reconstrução após o terremoto que aconteceu no ano 62 d.C.

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A tartaruga grávida, da espécie "Testudo hermanni", parece ter se abrigado num armazém em ruínas para pôr o seu ovo, mas morreu antes de conseguir.

"A intrusão do animal não foi detectada pelos responsáveis pela renovação do local e os seus restos foram cobertos", explicou o sítio arqueológico em comunicado nesta sexta-feira (24).

Durante a reconstrução da cidade, "alguns espaços eram tão poucos utilizados que os animais selvagens podiam se deslocar neles, entrar e buscar um lugar para pôr ovos", disse o diretor-geral das instalações, Gabriel Zuchtriegel.

A tartaruga foi encontrada perto das chamadas termas estabianas, ampliadas após o terremoto.

A erupção do Vesúvio, há quase 2.000 anos, deixou a cidade soterrada. Esses sedimentos permitiram preservar quase perfeitamente muitos edifícios, assim como os corpos das vítimas. Pompeia, no sul da Itália, é o segundo destino turístico do país, depois do Coliseu de Roma.

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