Ciência

Quase metade dos americanos já experimentou maconha, diz pesquisa

Atualmente, 37 dos 50 estados dos EUA permitem o uso medicinal do produto e 18, o uso recreativo

 (Jason Redmond/Reuters)

(Jason Redmond/Reuters)

O crescimento acelerado da indústria de cannabis nos Estados Unidos já mostra sinais do quão extenso é o potencial de consumo da planta. Segundo uma pesquisa do instituto Gallup, uma proporção recorde de adultos americanos 49% disse que já experimentou maconha.

Os dados, divulgados nesta semana, mostram que o número de pessoas que tiveram contato com a maconha é grande até em diferentes gerações. Evidentemente, é menor entre os mais velhos. No caso de nascidos antes de 1946, apenas 19% disseram que já haviam experimentado.

Ainda assim, a pesquisa destaca que se trata de um consumo casual, relacionado a momentos de recreação. Uma uma proporção muito menor apenas 12% - dos adultos americanos disseram que “fumam maconha” com frequência, um número que o Gallup disse ter se mantido “estável nos últimos anos”.

Os americanos mais jovens são muito mais propensos a dizer que são usuários mais assíduos, o que é consistente com uma outra pesquisa que sugere que as pessoas experimentem maconha quando jovens e param à medida que envelhecem.

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Além disso, dados combinados de 2015 e 2021 mostram mais os millennials (20%) como usuários de maconha do que outras gerações, seguidos por geração X (11%) e baby boomers (9%). Mais homens (16%) disseram que fumavam do que mulheres (9%).

Divididos por pontos de vista políticos, os republicanos (7%) e conservadores (6%) eram muito menos propensos a relatar fumar maconha do que os democratas (15%) ou os liberais (22%).

Em 2020, o mercado legal mundial do produto atingiu a marca de 21,3 bilhões de reais, avanço de 48% frente ao registrado em 2019. E diante dos avanços regulatórios em alguns países, e a abertura cultural que a cannabis vem ganhando, muito mais pessoas devem entrar para a lista dos que já experimentaram os efeitos do THC e CBD.

 

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