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Proteína que regula o metabolismo pode ser a cura do jet lag

De acordo com cientistas, a resposta estaria na proteína Rev-ErbA, que coordena os genes do ritmo circadiano e do metabolismo.

 (Reprodução/Thinkstock)

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Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 12 de fevereiro de 2017 às 16h48.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2017 às 09h17.

Uma nova descoberta científica pode acabar, de uma vez por todas, com o vilão das viagens longas: o jet lag, aquela mistura de fadiga, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e falta de concentração que acompanha os desembarques das viagens intercontinentais.

O corpo humano tem um ciclo biológico, o ritmo circadiano, que dura cerca de 24 horas. Ele controla o sono, a fome e até a nossa disposição. Mas, em diferentes fusos horários, ele pode entrar em conflito.Um estudo, realizado por pesquisadores do Salk Institute, nos Estados Unidos, encontrou uma proteína que seria a chave para manter esse ritmo regular e saudável onde quer que você esteja – ou para onde quer que você viaje.

Trata-se da Rev-ErbA, que atuaria como uma espécie de chave-geral, ligando e desligando os genes que coordenam o nosso ciclo. Até então, a comunidade científica acreditava que ele se regulava sozinho.

Segundo o autor do estudo, Ronald Evans, entender como a proteína funciona é o primeiro passo para controlá-la artificialmente. O próximo desafio seria observar como ela oscila ao longo do dia no organismo, e então criar uma dosagem exata para um possível medicamento para curar o jet lag.

A descoberta também traria benefícios para quem sofre com problemas crônicos relacionados ao sono e outros distúrbios ligados ao funcionamento irregular do ritmo circadiano.

Enquanto os cientistas estudam como criar o tal remédio milagroso, já existem algumas estratégias para combater os efeitos do jet lag. A principal recomendação é se movimentar, se alimentar e dormir nos horários certos – no caso, seguir o fuso horário local -, para que seu corpo se ajuste ao novo ritmo gradualmente.

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