Oposto ao El Niño, o fenômeno La Niña se caracteriza principalmente pelo registro de temperaturas abaixo da média na superfície que fica próxima à Linha do Equador (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Nesta quinta-feira, 22, mais precisamente às 22h04, inicia-se a primavera, que este ano será marcada pelo fenômeno climático La Ninã. A estação é conhecida como equinócio, período conhecido entre verão e inverno.
De acordo com o Climatempo, em quase todo o Brasil, o início da primavera será com intensas chuvas. A indícios que uma frente fria se forme e ajude a reforçar chuva entre São Paulo, Rio De Janeiro e sul de Minas Gerais.
Oposto ao El Niño, o fenômeno La Niña se caracteriza principalmente pelo registro de temperaturas abaixo da média na superfície que fica próxima à Linha do Equador. Esse acontecimento afeta o clima em quase toda a região da América do Sul.
No Brasil, entre os efeitos mais comuns está o aumento da precipitação e da vazão dos rios no Norte, além de reduzir as chuvas na Região Sul.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o fenômeno atual foi intensificado pelo fortalecimento dos ventos alísios entre meados de julho e meados de agosto de 2022. A alteração desses padrões de temperatura agravou secas e inundações em diferentes partes do mundo.
Segundo o Climatempo, as chuvas devem reduzir e há uma tendência de estiagem o centro-sul do País, durante toda a primavera.
No Norte, a tendência é que tenha mais chuva nesse período, com risco maior para invernada no início do verão.
Na área central do Brasil, o La Niña provoca um risco maior para irregularidade do retorno das chuvas no início da primavera.
Segundo a Organizações das Nações Unidas (ONU), o fenômeno climático La Niña pode durar até 2023. Há 70% de chance de que o La Niña, que começou em setembro de 2020, continue até pelo menos agosto do próximo ano.
"Algumas previsões de longo prazo sugerem que pode persistir até 2023", disse a OMM em comunicado.
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Fenômeno climático La Niña pode durar até 2023, segundo a ONU