Ciência

Pfizer: vacina contra novas variantes pode ficar pronta até setembro

Juntamente com a alemã BioNTech, a gigante farmacêutica desenvolveu uma das primeiras vacinas contra a covid-19

Pfizer: Essa vacina de RNA mensageiro – como a da Moderna – teve sua eficácia reduzida contra a variante ômicron do vírus e suas subvariante (Steven Ferdman/Getty Images)

Pfizer: Essa vacina de RNA mensageiro – como a da Moderna – teve sua eficácia reduzida contra a variante ômicron do vírus e suas subvariante (Steven Ferdman/Getty Images)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 13 de abril de 2022 às 16h30.

Uma vacina contra a covid-19 que seja eficaz contra diferentes variantes. que tem como alvo a Ômicron, antes do outono nos Estados Unidos, entre setembro e dezembro, "é uma possibilidade", afirmou nesta quarta-feira, 13, o presidente da gigante farmacêutica americana Pfizer, Albert Bourla.

"Espero que até o outono (boreal) - mas não é uma certeza - possamos ter uma vacina" que seja eficaz "contra tudo o que se sabe no momento", disse Bourla durante entrevista coletiva organizada pela Federação Internacional de Indústria Farmacêutica (IFPMA). A Pfizer realiza estudos para descobrir qual pode ser a melhor fórmula.

Juntamente com a alemã BioNTech, a gigante farmacêutica desenvolveu uma das primeiras vacinas contra a covid-19. Foi aplicada pela primeira vez no Reino Unido no final de 2020, menos de um ano após a doença ter sido detectada pela primeira vez na China.

“É fácil fazer algo apenas contra a ômicron. O que é cientificamente e tecnicamente mais desafiador é ser eficaz contra tudo o que é conhecido até agora, para que você não tenha duas vacinas diferentes para diferentes variantes”, disse Bourla 

Essa vacina de RNA mensageiro – como a da Moderna – ofereça proteção altamente eficaz contra sintomas graves, internações e morte contra a variante ômicron do vírus e suas subvariantes.

A Pfizer está atualmente testando diferentes vacinas e diferentes doses. "Assim que soubermos qual é o melhor caminho a seguir, solicitaremos a aprovação" nos Estados Unidos, na Europa e em outras partes do mundo, declarou.

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