Ciência

Pfizer diz que não houve casos de reações alérgicas durante estudo

Declaração ocorre após órgão regulador britânico ter emitido um alerta para que pessoas com histórico de alergias não tomassem a vacina

Vacina contra covid-19 da Pfizer. (Dado Ruvic/Reuters)

Vacina contra covid-19 da Pfizer. (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de dezembro de 2020 às 20h54.

Última atualização em 11 de dezembro de 2020 às 22h04.

Não houve casos de reações alérgicas graves à vacina da Pfizer e sua parceira BioNTech durante os testes clínicos, disse um executivo da Pfizer nesta sexta-feira.

Um ensaio em estágio avançado da potencial vacina excluiu participantes que tinham histórico de reações alérgicas graves a qualquer vacina ou aos componentes da vacina Pfizer-BioNTech, afirmou William Gruber, vice-presidente sênior de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer.

"Não tivemos nenhum episódio anafilático relacionado à vacina", disse Gruber durante uma reunião de consultores independentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

O ensaio incluiu cerca de 6.000 participantes nos grupos da vacina e do placebo, com histórico de uma série de condições alérgicas, como alergia ao pólen, alergia alimentar e até anafilaxia, de acordo com a executiva da Pfizer Susan Mather.

A anafilaxia é uma reação exagerada do sistema imunológico do corpo que às vezes pode ser fatal.

Os comentários ocorrem após recomendação do órgão regulador de medicamentos britânico de que pessoas com histórico de reações alérgicas significativas não tomem a vacina da Pfizer-BioNTech depois que duas pessoas relataram efeitos adversos. A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos deve emitir uma autorização de uso de emergência para a vacina de duas doses ainda nesta sexta-feira, segundo o New York Times.

Assim que houver autorização, os primeiros americanos podem ser imunizados na segunda ou terça-feira, com profissionais de saúde entre os primeiros da fila.

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