Ciência

Película adesiva evita o contágio pela covid-19 em superfícies

A película adesiva ProtectVir tem eficácia comprovada de 99,9% e promete matar o vírus da covid-19 em até 3 minutos

Película contra covid: feito de micropartículas de prata, o adesivo atua diretamente em vírus, bactérias e fungos, de modo que eles percam sua capacidade de atuação (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

Película contra covid: feito de micropartículas de prata, o adesivo atua diretamente em vírus, bactérias e fungos, de modo que eles percam sua capacidade de atuação (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

AM

André Martins

Publicado em 26 de janeiro de 2021 às 16h28.

Última atualização em 26 de janeiro de 2021 às 16h37.

Com o avanço de casos de covid-19 em todo o Brasil, a prevenção é essencial. Tocar em um objeto de uso compartilhado e depois colocar a mão no rosto, sem lavar as mãos ou usar álcool em gel, pode causar contaminação. Uma película autoadesiva que promete matar o vírus em até 3 minutos pode resolver esse problema. 

A película ProtectVir foi testada por pesquisadores da USP e tem eficácia comprovada de 99,9%. Ela evita a contaminação por compartilhamento de objetos em ambientes públicos, corporativos e residenciais.

Feita de micropartículas de prata, a película atua diretamente em vírus, bactérias e fungos, de modo que eles percam sua capacidade de atuação. Após uma pessoa infectada tocar ou utilizar um determinado objeto protegido pelo adesivo, o produto começa a agir, evitando contaminar outras pessoas. A eficácia do ProtectVir não depende de ação humana.

Desenvolvida pela empresa de acessórios automotivos Borkar, a película autoadesiva pode ser utilizada desde em canetas, maçanetas e mesas até em caixas eletrônicos ou em qualquer superfície tátil em que várias pessoas tocam. “Quando começamos o desenvolvimento, a ideia era fazer um tapete automotivo anti-covid e descobrimos que poderíamos investir numa linha mais abrangente, que pudesse atender um número muito maior de pessoas", contou o gestor do projeto Ramatis Radis.

O produto começou a ser comercializado no inicio de janeiro através de e-commerce. Segundo a empresa foram necessários cinco meses e um investimento de 1,5 milhão de reais para o desenvolvimento do adesivo anti-covid-19

 

 

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusPandemiaUSP

Mais de Ciência

Há quase 50 anos no espaço e a 15 bilhões de milhas da Terra, Voyager 1 enfrenta desafios

Projeção aponta aumento significativo de mortes por resistência a antibióticos até 2050

Novo vírus transmitido por carrapato atinge cérebro, diz revista científica

Por que a teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros pode estar errada