Ciência

Para emagrecer, coma por apenas 6 horas do dia

Esqueça a regra de comer de três em três horas

Alimentação: o estudo ainda está na fase inicial, e a rotina não é recomendada para todo mundo – não se sabe quais os efeitos sobre pessoas com pressão alta ou doenças cardíacas, por exemplo (iStock/Reprodução)

Alimentação: o estudo ainda está na fase inicial, e a rotina não é recomendada para todo mundo – não se sabe quais os efeitos sobre pessoas com pressão alta ou doenças cardíacas, por exemplo (iStock/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2017 às 17h57.

Uma pesquisa inédita, da Universidade do Alabama em Birmingham, nos EUA, mostrou que jantar cedo e ficar em jejum durante 18 horas é mais eficaz na perda de peso.

E o melhor: você não sente tanta fome e não faz mal à saúde.

“Acreditamos que a fome está mais relacionada ao número de calorias que você consome do que à quantidade de vezes que você se alimenta”, explica Courtney Peterson, uma das responsáveis pelo estudo.

Nos testes, voluntários foram submetidos a uma mudança na rotina de alimentação, com refeições entre 8h e 14h – com as mesmas calorias de uma dieta distribuída por 12 horas.

“Quatro dias depois, registramos aumento na queima de gordura”, afirma Peterson.

A resposta estaria na digestão noturna.

“Se você come até tarde de noite, quando vai dormir ainda está digerindo alimentos, o que impede o processo de eliminar gordura.”

O estudo ainda está na fase inicial, e a rotina não é recomendada para todo mundo – não se sabe quais os efeitos sobre pessoas com pressão alta ou doenças cardíacas, por exemplo.

“No começo é difícil ficar tanto tempo sem comer, mas em duas ou três semanas todos os meus pacientes já se diziam adaptados ao processo.”

O teste em humanos é recente, mas o estudo já é feito com ratos desde 2014.

1. Os roedores perderam peso e queimaram gordura.
2. Além disso, em ratos, o risco de doenças crônicas caiu consideravelmente.

Fonte: Time-restricted feeding study shows promise in helping people shed body fat

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante.

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