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Para cientista, é questão de tempo para um asteroide atingir a Terra

Contudo, não há qualquer previsão de quando a colisão poderá acontecer

Asteroide: para cientista americana, impacto de um corpo celeste com o nosso planeta é certo (Science Photo Library - ANDRZEJ WOJCICKI/Getty Images)

Asteroide: para cientista americana, impacto de um corpo celeste com o nosso planeta é certo (Science Photo Library - ANDRZEJ WOJCICKI/Getty Images)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 10h00.

Última atualização em 14 de agosto de 2019 às 10h00.

São Paulo – Enquanto um asteroide maior do que o icônico prédio americano Empire State Building passou “perto” da Terra no sábado (10), outro cosmo celeste estaria vindo em direção ao nosso planeta. Pelo menos essa é a previsão de uma cientista americana.

Em entrevista à NBC, a americana Danica Remy, presidente da B612 Foundation, organização sem fins-lucrativos que trabalha em métodos de proteger o planeta contra essa ameaça, “é 100% certo de que nós seremos atingidos, mas não há certeza de quando isso vai acontecer.”

Para devastar o planeta seria necessário um asteroide de com mais de 12 quilômetros de diâmetro. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, pelo menos 95% dos corpos celestes com mais de 1 quilômetro de diâmetro já foram catalogados.

O que chegou mais perto de repetir o que aconteceu há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram extintos, foi o 2006 QQ23. Na semana passada, a rocha esteve há pelo menos 4 milhões de quilômetros de distância da Terra.

Mas, de acordo com a cientista, não será um corpo rochoso como os que estrelaram filmes como Armageddon ou Impacto Profundo. O problema, na verdade, são os “mini-asteroides”.

No caso do impacto de um corpo menor, como um medindo aproximadamente 60 metros, uma cidade como Nova York poderia ter a região da ilha de Manhattan completamente destruída. O impacto mataria pelo menos 1,3 milhão de pessoas, de acordo com simulações da Nasa.

“Esse tipo de devastação seria em nível regional, mas traria consequências globais em relação aos sistemas de transporte e rede e também no clima”, afirma Remy. Segundo ela, é preciso estudar a trajetória desses asteroides.

O problema é que isso não é exatamente simples de ser feito. No fim de julho, por exemplo, uma rocha de pouco mais de 135 metros passou há uma distância de 64 mil quilômetros da Terra. Foi o mais próximo que um deles esteve perto do nosso planeta em mais de um século. A descoberta foi feita por astrônomos brasileiros.

Outro caso, esse ainda pior, ocorreu em 2013. Na ocasião, um asteroide de 16 metros entro na atmosfera na cidade de Chelyabinsk, na Rússia. O impacto da rocha com o solo causou danos em pequenas estruturas e deixou mais de mil pessoas feridas.

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