Ciência

OMS recomenda mudança do nome de varíola dos macacos para mpox

Segundo a entidade, a alteração é importante para evitar o uso de linguagem racista e estigmatizante

Anvisa: Motivo da mudança seria para evitar conotações racistas (FABRICE COFFRINI/Getty Images)

Anvisa: Motivo da mudança seria para evitar conotações racistas (FABRICE COFFRINI/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de novembro de 2022 às 17h16.

Última atualização em 28 de novembro de 2022 às 18h15.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou hoje (28) um comunicado recomendando a adoção do nome mpox para a varíola dos macacos. Segundo a entidade, a alteração é importante para evitar o uso de linguagem racista e estigmatizante. Determinadas comunidades têm reclamado do uso do nome da doença de maneira depreciativa e racista.

O que dizem as últimas pesquisas científicas mais importantes? Descubra ao assinar a EXAME, por menos de R$ 0,37/dia.

“Em vários encontros, públicos e privados, um número de indivíduos e países aumentaram suas preocupações e pediram à OMS para propor uma maneira de mudar o nome”, disse a organização, em nota. A proposta é que, por um período de 1 ano os dois nomes sejam usados até que varíola dos macacos seja abandonado.

A escolha por mpox se deu por poder ser usado em vários idiomas. “A OMS adotará o termo mpox em suas comunicações e encorajará outros a seguirem essas recomendações, para minimizar os atuais impactos negativos do atual nome e para adoção do novo nome”, acrescentou a entidade.

O atual nome da doença foi criado após o vírus ser descoberto em macacos, em 1970. Os sintomas mais comuns da varíola dos macacos são erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:AnvisaDoençasMpoxRacismo

Mais de Ciência

Medicamento parecido com Ozempic reduz sintomas de abstinência de cocaína, revela estudo

Arqueólogos descobrem primeira tumba de faraó em mais 100 anos

Brasil avança no uso de germoplasma e fortalece melhoramento genético

Este é o cão com a mordida mais forte do mundo – e não é o pitbull