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O aviso de Stephen Hawking que precisa ser ouvido pela humanidade

Cientista via apenas duas possibilidades para a humanidade e nenhuma delas é no nosso planeta

 (Reprodução/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 14 de março de 2018 às 10h07.

Última atualização em 14 de março de 2018 às 16h32.

São Paulo – Para Stephen Hawking, o cientista mais famoso das últimas décadas, e que faleceu nesta semana, a humanidade tem dois destinos possíveis: a extinção ou a vida fora da Terra.

Hawking não era otimista em relação ao futuro da raça humana. Ao dedicar sua vida a estudar os mistérios do espaço, ele chegou a conclusões preocupantes, mas que também indicam direções para a nossa sobrevivência enquanto espécie.

Em diversas entrevistas, o cientista falou sobre as ameaças que a humanidade representa ao próprio destino. Ao Radio Times, em 2016, ele disse o seguinte: "Enfrentamos inúmeras ameaças: guerra nuclear, aquecimento global e vírus com engenharia genética", reporta o The Telegraph. Para ele, apesar das chances de uma catástrofe serem pequenas no curto prazo, elas aumentam com o passar dos anos e o cenário se torna iminente em algumas centenas ou milhares de anos, disse ele à BBC.

"Entretanto, não vamos estabelecer colônias auto-sustentáveis no espaço por, ao menos, cem anos, então precisamos ser muito cuidadosos nesse período", declarou o cientista.

Mesmo nesse cenário, Hawking avisa que é preciso ter cuidado no espaço. "Conforme envelheço, fico mais convencido de que não estamos sozinhos", afirmou ele no vídeo Stephen Hawking's Favourite Places.

Ele acreditava que a vida alienígena poderia ter tecnologia avançada e poderosa, ao ponto de essa espécie não perceber os humanos como algo mais valioso do que uma bactéria é para nós.

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