Ciência

Executivo da Pfizer espera que vacina seja eficaz contra variante ômicron

A Pfizer realiza testes para verificar se os anticorpos de pessoas vacinadas podem neutralizar o coronavírus, ao mesmo tempo que analisa dados de eficácia para detectar casos de infecção pela ômicron

Pfizer: cientistas da empresa avaliarão se isso também vale para a ômicron (Luke Dray/Getty Images)

Pfizer: cientistas da empresa avaliarão se isso também vale para a ômicron (Luke Dray/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 2 de dezembro de 2021 às 11h55.

Última atualização em 2 de dezembro de 2021 às 13h17.

Por Naomi Kresge, Anna Edwards e Mark Cudmore

A Pfizer espera que sua vacina contra a covid-19 seja eficaz contra a variante ômicron, disse um executivo, e dados sobre o nível de proteção devem estar disponíveis dentro de duas a três semanas.

“Não esperamos uma queda significativa da eficácia”, disse Ralf Rene Reinert, vice-presidente de vacinas para mercados desenvolvidos internacionais, em entrevista à Bloomberg Television. “Mas, novamente, isso é especulação. Vamos verificar isso. Teremos os dados nas próximas semanas.”

Um coro crescente de empresas e autoridades de saúde pública busca tranquilizar a sociedade sobre a eficácia das vacinas, mesmo enquanto cientistas correm para responder a questões sobre a gravidade da ômicron, transmissibilidade e capacidade de resistência aos tratamentos atuais. O número de mutações agrupadas na chamada proteína spike da variante, usada pelo vírus para entrar nas células, levantou preocupações ao redor do mundo.

A Pfizer já começou a trabalhar em novas versões de seu imunizante duas vezes, depois do surgimento das cepas beta e delta, e concluiu em ambos os casos que a vacina original fornecia boa proteção, disse Reinert. Agora, cientistas da empresa avaliarão se isso também vale para a ômicron.

“Não é que começamos do zero”, disse Reinert. “Sabemos o que temos de fazer.”

Até lá, é importante continuar com o programa de reforço, de acordo com Reinert. A Pfizer realiza testes para verificar se os anticorpos de pessoas vacinadas podem neutralizar o coronavírus, ao mesmo tempo que analisa dados de eficácia para detectar casos de infecção pela ômicron em indivíduos imunizados, segundo o executivo.

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