Ciência

Nasa detecta duas potentes erupções solares

Estes jatos de radiação podem perturbar o funcionamento dos satélites de comunicação e dos GPS

Sol: as duas erupções ocorreram em uma região ativa do Sol (NASA/Getty Images)

Sol: as duas erupções ocorreram em uma região ativa do Sol (NASA/Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 21h36.

Duas potentes erupções solares ocorreram nesta quarta-feira, sendo uma delas a mais intensa registrada desde o início deste ciclo de atividade solar, em dezembro de 2008, indicou a Nasa.

Estes jatos de radiação, que podem perturbar o funcionamento dos satélites de comunicação e dos GPS, assim como as redes de distribuição elétrica ao alcançar a atmosfera superior da Terra, foram detectados e gravados pelo satélite Solar Dynamics Observatory da agência espacial americana às 09H10 GMT (06H10 em Brasília) e 12H02 GMT (09H02), respetivamente.

Segundo o Centro de Previsão do Tempo Espacial (SWPC), estas erupções, chamadas de "categoria X", perturbaram as comunicações de rádio de alta frequência durante uma hora do lado da Terra em frente ao Sol e também as comunicações de baixa frequência utilizadas na navegação.

As duas erupções ocorreram em uma região ativa do Sol onde já havia ocorrido uma erupção de intensidade média em 4 de setembro.

Durante o ciclo atual do Sol, que começou em dezembro de 2008, a intensidade da atividade solar diminuiu bruscamente, abrindo caminho para o "mínimo solar".

Os ciclos solares duram em média onze anos.

Ao final da fase ativa estas erupções se tornam cada vez mais raras, mas podem, no entanto, ser potentes.

As tempestades solares são o resultado de uma acumulação de energia magnética em alguns lugares. Estes jatos de matéria ionizada se projetam a grande velocidade na coroa solar e além, até centenas de milhares de quilômetros de altitude.

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