Stephen Hawking: sua obra "Uma Breve História do Tempo", de 1988, recolhe boa parte das suas descobertas e teorias e teve vendas superiores a 25 milhões de exemplares (Jemal Countess/Getty Images)
EFE
Publicado em 14 de março de 2018 às 18h45.
Washington - A Nasa, agência espacial americana, lamentou a morte do físico britânico Stephen Hawking nesta quarta-feira em Cambridge, no Reino Unido, e o descreveu como "um gigante entre os homens".
"Hoje o mundo perdeu um gigante entre os homens, cujo impacto não pode ser exagerado. Nossas condolências à família e amigos de Stephen Hawking", afirmou em comunicado o diretor interino da Nasa, Robert Lightfoot.
A agência espacial afirmou que os avanços de Hawking nos campos da física e da astronomia "não só mudaram a forma de ver o cosmos, mas também exerceram, e seguirão exercendo, um papel fundamental na configuração dos esforços da Nasa para explorar o sistema solar e além".
"Junto com seu trabalho pioneiro e inspirador veio outro atributo que fez de Stephen um herói não só para as gerações mais jovens, mas também para seus companheiros", acrescentou Lightfoot.
"A sua perda se sente no mundo todo por tudo o que inspirou com seu trabalho e sua história pessoal de perseverança", completou o documento divulgado pela Nasa.
O cientista passará à história, entre outros méritos, como contribuinte da teoria do "Big Bang", termo com o qual se referiu à origem do espaço e do tempo, mas também foi um estudioso dos buracos negros que, segundo chegou à conclusão, não são completamente negros, já que emitem radiação.
A sua obra "Uma Breve História do Tempo", de 1988, recolhe boa parte das suas descobertas e teorias e teve vendas superiores a 25 milhões de exemplares.
Hawking reconsiderou sua própria teoria sobre os buracos negros em 2004 e expôs uma nova, que questiona que sejam uma espécie de poço sem fundo, como ele mesmo tinha sustentado.