Ciência

Missão chinesa para Marte está em estado "muito avançado"

A sonda levará a bordo 13 peças de exploração, entre elas seis veículos robotizados, informou a agência oficial de imprensa

Marte: "O programa de exploração de Marte se encontra muito avançado", destacou o chefe da missão (NASA-JPL / Caltech/Divulgação)

Marte: "O programa de exploração de Marte se encontra muito avançado", destacou o chefe da missão (NASA-JPL / Caltech/Divulgação)

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AFP

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 17h42.

O programa chinês para lançar uma missão para Marte em 2020 está em estado "muito avançado", declarou nesta quarta-feira seu principal responsável, enquanto o gigante asiático avança em seu ambicioso programa espacial.

A sonda levará a bordo 13 peças de exploração, entre elas seis veículos robotizados, informou a agência oficial de imprensa Xinhua.

"O programa de exploração de Marte se encontra muito avançado", destacou o chefe da missão, Zhang Rongqiao.

"Os elementos transportados serão utilizados para reunir dados sobre o meio ambiente, a morfologia, a estrutura da superfície e da atmosfera de Marte", acrescentou.

Zhang falou no Fórum Internacional de Pequim sobre Exploração Lunar e do Espaço Profundo, que começou nesta quarta-feira.

O foguete "Longa Marcha 5" decolará do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na província tropical de Hainan, segundo a Xinhua.

Uma vez que a sonda estiver na órbita marciana, após uma viagem de sete meses de duração, uma parte se separará dela e pousará em um ponto do hemisfério norte do Planeta Vermelho. Serão implementados, então os veículos para explorar a superfície.

Pequim considera seu bilionário programa espacial um símbolo da ascensão de seu poder e do êxito do Partido Comunista chinês nas mudanças que melhoraram a situação econômica de um país muito afetado pela pobreza.

Em julho, foi lançado com sucesso o "Longa Marcha 4B", transportando seu primeiro telescópio espacial de raios-X para estudar os buracos negros, os pulsares e as erupções de raios gama.

Além disso, em abril, a China pôs um laboratório em órbita, passo fundamental em direção ao seu objetivo de contar com uma estação espacial própria em 2022.

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