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Médicos fazem nova manifestação no Rio contra Mais Médicos

Os manifestantes saíram em passeata da Cinelândia até o prédio do Ministério da Saúde, no Rio, na esquina Rua México com a Avenida Almirante Barroso


	A presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro Cremerj), Márcia Rosa de Araújo, voltou a criticar a não revalidação do diploma para médicos estrangeiros
 (Adam Berry/Getty Images)

A presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro Cremerj), Márcia Rosa de Araújo, voltou a criticar a não revalidação do diploma para médicos estrangeiros (Adam Berry/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h13.

Rio de Janeiro – Médicos e estudantes de medicina se reuniram hoje (31), no centro da capital fluminense, em mais uma manifestação contra o Programa Mais Médicos e os vetos da Presidência da República a artigos do Ato Médico.

Os manifestantes saíram em passeata da Cinelândia até o prédio do Ministério da Saúde, no Rio, na esquina Rua México com a Avenida Almirante Barroso.

O ato teve o apoio da Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro (Somerj) e Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ).

A presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro Cremerj), Márcia Rosa de Araújo, voltou a criticar a não revalidação do diploma para médicos estrangeiros.

“Qualquer médico brasileiro que queira exercer a profissão em outro país passa pela revalidação. Nos Estados Unidos, você passa por provas dificílimas para revalidar o diploma. Não tem cabimento essa revalidação não acontecer aqui. Brasileiro não é cobaia”, disse.

Márcia Rosa avaliou como positivo o segundo dia de manifestação nacional dos médicos. Ela informou que o próximo passo do movimento é ir ao Congresso Nacional.

“Dia 8 de agosto [quinta-feira da próxima semana], vamos seguir para Brasília, onde ocorrerá uma audiência pública, no Congresso Nacional, contra os vetos da presidente”, declarou.

Sobre a desistência do governo federal em ampliar por mais dois anos o curso de medicina a partir de 2015, Márcia Rosa se mostrou cautelosa com as condições que serão apresentadas para médicos residentes.

“Ainda não tenho os detalhes [da decisão]. Mas quero saber se a questão da bolsa e residência para médicos no interior do país sem professores vai continuar”, ressaltou.

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